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POLÍTICA

- Publicada em 25 de Junho de 2022 às 16:00

PSB RS reafirma o nome de Beto Albuquerque como pré-candidato ao governo do Estado

Os socialistas não abrem mão de ter Beto na cabeça da chapa de uma possível coligação com o PT

Os socialistas não abrem mão de ter Beto na cabeça da chapa de uma possível coligação com o PT


jornal do comércio
O diretório estadual do PSB, reunido na manhã deste sábado (25) no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, aprovou uma resolução reafirmando o nome de Beto Albuquerque como pré-candidato ao governo do Estado. A reafirmação da pré-candidatura foi aprovada por unanimidade, em meio a negociações com a pré-candidatura de Edegar Pretto (PT) e Vieira da Cunha (PDT). 
O diretório estadual do PSB, reunido na manhã deste sábado (25) no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, aprovou uma resolução reafirmando o nome de Beto Albuquerque como pré-candidato ao governo do Estado. A reafirmação da pré-candidatura foi aprovada por unanimidade, em meio a negociações com a pré-candidatura de Edegar Pretto (PT) e Vieira da Cunha (PDT). 
Depois da formação da federação entre o PT e o PSB a nível nacional, surgiu a expectativa em torno da unificação das candidaturas ao governo do Estado de Beto Albuquerque (PSB) e Edegar Pretto (PT). A ideia era dar um único palanque presidencial para a chapa que tem Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato à presidente, e Geraldo Alckmin (PSB), como vice. 
Entretanto, tanto Beto quanto Edegar querem liderar a chapa ao Palácio Piratini. Na semana passada, chegou a circular o boato de que Beto Albuquerque seria candidato a senador na chapa majoritária liderada pelo petista. Em meio a rumores como este, o diretório estadual dos socialistas manifestou a vontade de manter Beto na cabeça da chapa de uma possível coligação com o PT, por acreditarem ser o nome mais viável para chegar ao segundo turno. 
O presidente estadual do PSB, Mario Bruck, acredita que Beto Albuquerque tem mais chance não só de chegar à segunda etapa da eleição, mas também de absorver votos dos eleitores de centro. "No segundo turno, o Beto tem mais possibilidade de ampliar (votos) no campo mais ao centro. O Edegar não consegue atrair muitos votos desse campo", avaliou. 
O presidente estadual do PSB continua sua análise: "diante da intransigência do PT em aceitar que o Beto é o nome com mais chance de vencer, não descartamos uma aliança com o PDT. Afinal, já estivemos com o PDT em 2020, na eleição para a prefeitura de Porto Alegre, quando indicamos o vice da então candidata Juliana Brizola (PDT)." Nesse cenário, o PDT indicaria o candidato a vice-governador. 
Contudo, mesmo com uma aliança regional entre PSB e PDT, Bruck afirma que os socialistas continuariam apoiando a candidatura à presidência de Lula, mas, ao mesmo tempo, dariam palanque ao presidenciável do PDT, Ciro Gomes. "Nesse caso, seria um palanque duplo", projetou.
Nesta segunda-feira (27), o PSB nacional deve definir as candidaturas nos estados que ainda buscam acordo - principalmente, São Paulo e Rio Grande do Sul. "A decisão sobre a candidatura em São Paulo pode ter repercussões aqui. Se o Márcio França (PSB) abrir mão da candidatura ao Palácio dos Bandeirantes para concorrer a senador na chapa de Fernando Haddad (PT), pode ser que, aqui no Rio Grande do Sul, o PT abra mão da cabeça de chapa (para equilibrar a aliança)", ponderou Bruck.
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