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Eleições 2018

- Publicada em 07 de Setembro de 2018 às 19:31

Aliados dizem que Bolsonaro não vai mais para as ruas

Aliados farão 'vigília e oração' até a próxima segunda-feira em frente ao hospital em São Paulo

Aliados farão 'vigília e oração' até a próxima segunda-feira em frente ao hospital em São Paulo


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Aliados ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) dizem que ele não deve mais fazer campanha na rua após ser agredido em Juiz de Fora (MG) e enquanto se recupera do ataque que sofreu. Em entrevistas no hospital Albert Einstein, onde Bolsonaro está internado desde a manhã desta sexta-feira (7), o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e o senador Magno Malta (PR-ES), que integram a articulação política campanha do candidato, dizem que agora são seus apoiadores que irão para as ruas.
Aliados ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) dizem que ele não deve mais fazer campanha na rua após ser agredido em Juiz de Fora (MG) e enquanto se recupera do ataque que sofreu. Em entrevistas no hospital Albert Einstein, onde Bolsonaro está internado desde a manhã desta sexta-feira (7), o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e o senador Magno Malta (PR-ES), que integram a articulação política campanha do candidato, dizem que agora são seus apoiadores que irão para as ruas.
De acordo com Lorenzoni, os aliados farão "vigília e oração" até a próxima segunda-feira (10), e depois irão para as ruas defender a candidatura do presidenciável. Ele pediu para que apoiadores não venham ao hospital nos próximos três dias. "O Jair já fez tudo que tinha que fazer, Bolsonaro deu seu sangue pelo Brasil. Agora, quem vai para a rua somos nós, apoiadores, parlamentares, todos aqueles que querem ver o Brasil mudar", disse Lorenzoni. "Ele não precisa mais ir para a rua e correr risco", declarou Magno Malta.
Em conversa com apoiadores, Lorenzoni pediu para que cada um busque mais votos para o candidato. "Agora é com a gente, cada um de nós tem que buscar mais sete votos. O capitão já fez o que tinha de fazer", declarou aos simpatizantes. A expectativa dos aliados é que o candidato do PSL fique de 10 a 12 dias internado e saia "em plena forma".

Acusado de ataque a Bolsonaro vai para presidio federal

A Justiça Federal de Juiz de Fora (MG) decidiu manter a prisão de Adélio Bispo de Oliveira, acusado de atentado à faca contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), e determinou a transferência dele para um presídio federal. Caberá ao Ministério da Justiça decidir para qual instituição do País o acusado será removido. A previsão é de que a transferência ocorra no máximo até este sábado (8).
A manutenção da prisão aconteceu após audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira na sede da Justiça Federal de Juiz de Fora. A audiência aconteceu a portas fechadas - jornalistas não tiveram acesso nem mesmo ao pátio onde está instalado o edifício.
Líder do PSL na Câmara, o deputado Delegado Francischini acompanhou a audiência, que durou cerca de uma hora, e repassou a informação aos jornalistas. Segundo o parlamentar, Adélio Oliveira, que chegou em um comboio, foi representado por quatro advogados. Nenhum dos defensores do acusado apareceu para dar declarações.
A transferência para um presídio federal foi um pedido da bancada do PSL e teria tido aceitação de todas as partes na audiência - inclusive do Ministério Público e dos defensores de Oliveira. Todos teriam concordado que a prisão em uma instituição federal é uma forma de manter a segurança do acusado.
Desde quinta-feira, o deputado Francischini tem acompanhado de perto as investigações da Polícia Federal. "No depoimento da madrugada ele (Adélio) reconheceu que a motivação foi política e religiosa, e foi por isso que a Polícia Federal não indiciou como crime comum de tentativa de homicídio, mas sim na Lei de Segurança Nacional", ressaltou.
Durante a audiência desta sexta, a juíza Patrícia Alencar acatou o indiciamento. O parlamentar insiste que o atentado à faca contra Jair Bolsonaro deve ter tido a participação de mais pessoas, mesmo que indiretamente.