Felipe Oliveira Scherer
A cada 45 segundos, em média, um acidente de trabalho é registrado no Brasil, que ocupa a quarta posição mundial nesse tipo de ocorrência. Esses números refletem apenas os casos oficialmente registrados, sendo que muitos acidentes, especialmente doenças ocupacionais, não são notificados — o que indica que a situação pode ser ainda mais grave.
A informação positiva é que a maior parte dos acidentes é passível de prevenção; por outro lado, a informação negativa reside no fato de que, em virtude de interesses mercadológicos, a busca pela redução de custos e o aumento de lucros resultam na escassez de treinamentos, na inadequação no fornecimento EPIs e EPCs, bem como na ausência de um ambiente de trabalho seguro e digno. Esses fatores contribuem para elucidar a nossa posição elevada no ranking mundial de acidentes de trabalho.
O Abril Verde surge como uma iniciativa essencial que mobiliza a sociedade a colocar a prevenção de acidentes e a saúde no trabalho em destaque. O movimento convida empregadores, trabalhadores e órgãos públicos a repensarem práticas e atitudes, mostrando que investir em prevenção é o caminho mais eficaz para reduzir acidentes.
Abril foi escolhido por causa de 28 de abril de 1969, quando uma explosão em mina matou 78 trabalhadores nos EUA. Mais que simbólica, a data é um alerta: por trás de cada número há vidas, famílias e histórias interrompidas.
No Brasil, a Lei nº 11.121, de 25 de maio de 2005, institui 28 de abril como o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
Os impactos são claros: empresas perdem produtividade; a sociedade arca com custos previdenciários. Mas quem mais sofre são as vítimas — com sequelas físicas, limitações funcionais, perda da capacidade de trabalho e, nos piores casos, a morte.
Que o Abril Verde nos inspire a lembrar que um trabalho digno e seguro é um direito de todos, e não um privilégio.
A informação positiva é que a maior parte dos acidentes é passível de prevenção; por outro lado, a informação negativa reside no fato de que, em virtude de interesses mercadológicos, a busca pela redução de custos e o aumento de lucros resultam na escassez de treinamentos, na inadequação no fornecimento EPIs e EPCs, bem como na ausência de um ambiente de trabalho seguro e digno. Esses fatores contribuem para elucidar a nossa posição elevada no ranking mundial de acidentes de trabalho.
O Abril Verde surge como uma iniciativa essencial que mobiliza a sociedade a colocar a prevenção de acidentes e a saúde no trabalho em destaque. O movimento convida empregadores, trabalhadores e órgãos públicos a repensarem práticas e atitudes, mostrando que investir em prevenção é o caminho mais eficaz para reduzir acidentes.
Abril foi escolhido por causa de 28 de abril de 1969, quando uma explosão em mina matou 78 trabalhadores nos EUA. Mais que simbólica, a data é um alerta: por trás de cada número há vidas, famílias e histórias interrompidas.
No Brasil, a Lei nº 11.121, de 25 de maio de 2005, institui 28 de abril como o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
Os impactos são claros: empresas perdem produtividade; a sociedade arca com custos previdenciários. Mas quem mais sofre são as vítimas — com sequelas físicas, limitações funcionais, perda da capacidade de trabalho e, nos piores casos, a morte.
Que o Abril Verde nos inspire a lembrar que um trabalho digno e seguro é um direito de todos, e não um privilégio.
Advogado pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e fundador do escritório FOLS Advocacia