Abdon Barretto Filho
A inteligência humana é uma das mais complexas manifestações da natureza. Caracteriza-se pela capacidade de raciocínio, aprendizagem, adaptação e criação de soluções inovadoras. Esta é uma inteligência profundamente ligada ao cérebro humano, mas também ao funcionamento integrado de todo o corpo, incluindo processos inconscientes que ocorrem no nível celular. Por exemplo, as células do sistema imunológico atuam autonomamente para proteger e regenerar o corpo sem a necessidade de comandos externos, evidenciando uma inteligência inata — ou seja, uma capacidade automática e biológica de resposta aos desafios ambientais.
A inteligência nata é aquela que não depende de experiência ou aprendizagem consciente. É herdado geneticamente e manifesta-se em processos como a cicatrização de feridas, a digestão ou o reflexo de retirar a mão de um objeto quente. Essas respostas são rápidas e essenciais à sobrevivência, sendo coordenadas por mecanismos celulares e neurológicos automáticos. São exemplos de como o corpo possui “inteligência” sem pensamento consciente.
A inteligência artificial (IA) é uma criação humana que busca replicar certos aspectos da inteligência humana através de algoritmos e sistemas computacionais. Ao contrário da inteligência humana ou inata, a IA não possui consciência, emoções ou instintos biológicos. Aprenda a partir de dados e instruções fornecidas por programadores, sendo eficaz em tarefas específicas, especificando padrões, análise de grandes volumes de informação ou decisão lógica.
A inteligência humana combina razão, emoção e adaptação consciente; a inata atua de forma automática e instintiva; e a inteligência artificial, ainda depende de dados e programação externa para operar. A natureza continua a surpreender pela complexidade. Será? Respeitam-se todas as opiniões positivas. São reflexões. Podem ser úteis. Pense nisso.
Economista e Mestre em Comunicação Social