Franklin Tomich
O uso da inteligência artificial está se tornando tão natural quanto dizer um "bom dia". Com todos os benefícios ligados à otimização de tempo e recursos, a ferramenta, assim como a inovação tecnológica em geral, está mudando as regras do jogo em quase todas as indústrias. Porém, por mais que pareça um tanto bizarro, algumas empresas estão imersas na realização de processos da forma tradicional, ignorando as oportunidades que uma simples escolha poderia trazer.
Setores como financeiro, saúde e varejo já estão colhendo os frutos dessa tecnologia, demonstrando como a inovação pode impulsionar o crescimento e a eficiência. No financeiro, a IA é usada para prever riscos de crédito, detectar fraudes e otimizar a gestão financeira, além de mitigar riscos de cibersegurança. Nove em cada dez empresas do segmento usam-na com esse objetivo, de acordo com a Minsait.
Na área da saúde - onde 72% dos gestores de saúde já planejam usar IA, de acordo com a Phillips - ela auxilia no diagnóstico de doenças, na personalização de tratamentos e na otimização de processos hospitalares. No varejo, é empregada para prever a demanda, personalizar a experiência do cliente e otimizar a cadeia de suprimentos. Esses são apenas alguns exemplos de um universo de mudanças positivas.
Resistir a isso é sinônimo de recusar uma abordagem mais ágil e, por consequência, perder espaço no mercado. Os negócios já estão entendendo isso como verdade. Dados da pesquisa “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”, realizada pela McKinsey, mostram que o interesse no uso da inteligência artificial aumentou em 2024. O levantamento definiu que 72% das organizações do mundo já contam com a tecnologia, um avanço perceptível comparado com 2023, quando o número ficou em 55%.
A redução de custos operacionais é apenas o começo. Outro benefício da ferramenta está justamente ligado a um receio intenso dos trabalhadores: a usabilidade da IA em algumas demandas específicas, realizadas antes de forma manual. Isso, de fato, pode acontecer, não no sentido de substituição, mas de liberação. O recurso pode liberar os funcionários de tarefas repetitivas e permitir que eles se concentrem em atividades mais estratégicas e criativas, que exigem atributos que só um ser humano é capaz de ter.
De qualquer forma, é importante ressaltar que aderir a essa tendência não é um processo instantâneo. Requer investimento, treinamento de pessoal e uma mudança cultural dentro da organização. Os resultados a longo prazo justificam o esforço. Aqueles que optarem pela adaptação inicial poderão desfrutar de uma vantagem que ultrapassa qualquer fator de melhoria organizacional: a própria sobrevivência do negócio.
É simples. O amanhã pertence aos inovadores. O mercado corporativo de um futuro bem próximo dificilmente dará chance para o medo de reformular processos. Essa revolução não deve ser encarada com receio, mas com a certeza de que os benefícios serão múltiplos e para todos os envolvidos: as empresas, os colaboradores, os clientes e o próprio ecossistema empresarial
Setores como financeiro, saúde e varejo já estão colhendo os frutos dessa tecnologia, demonstrando como a inovação pode impulsionar o crescimento e a eficiência. No financeiro, a IA é usada para prever riscos de crédito, detectar fraudes e otimizar a gestão financeira, além de mitigar riscos de cibersegurança. Nove em cada dez empresas do segmento usam-na com esse objetivo, de acordo com a Minsait.
Na área da saúde - onde 72% dos gestores de saúde já planejam usar IA, de acordo com a Phillips - ela auxilia no diagnóstico de doenças, na personalização de tratamentos e na otimização de processos hospitalares. No varejo, é empregada para prever a demanda, personalizar a experiência do cliente e otimizar a cadeia de suprimentos. Esses são apenas alguns exemplos de um universo de mudanças positivas.
Resistir a isso é sinônimo de recusar uma abordagem mais ágil e, por consequência, perder espaço no mercado. Os negócios já estão entendendo isso como verdade. Dados da pesquisa “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”, realizada pela McKinsey, mostram que o interesse no uso da inteligência artificial aumentou em 2024. O levantamento definiu que 72% das organizações do mundo já contam com a tecnologia, um avanço perceptível comparado com 2023, quando o número ficou em 55%.
A redução de custos operacionais é apenas o começo. Outro benefício da ferramenta está justamente ligado a um receio intenso dos trabalhadores: a usabilidade da IA em algumas demandas específicas, realizadas antes de forma manual. Isso, de fato, pode acontecer, não no sentido de substituição, mas de liberação. O recurso pode liberar os funcionários de tarefas repetitivas e permitir que eles se concentrem em atividades mais estratégicas e criativas, que exigem atributos que só um ser humano é capaz de ter.
De qualquer forma, é importante ressaltar que aderir a essa tendência não é um processo instantâneo. Requer investimento, treinamento de pessoal e uma mudança cultural dentro da organização. Os resultados a longo prazo justificam o esforço. Aqueles que optarem pela adaptação inicial poderão desfrutar de uma vantagem que ultrapassa qualquer fator de melhoria organizacional: a própria sobrevivência do negócio.
É simples. O amanhã pertence aos inovadores. O mercado corporativo de um futuro bem próximo dificilmente dará chance para o medo de reformular processos. Essa revolução não deve ser encarada com receio, mas com a certeza de que os benefícios serão múltiplos e para todos os envolvidos: as empresas, os colaboradores, os clientes e o próprio ecossistema empresarial
Sócio fundador da Accordia