Ricardo Jobim
Nos últimos anos, o cenário político brasileiro passou por uma transformação significativa, especialmente em grandes centros urbanos. Os debates eleitorais, que tradicionalmente eram espaços de discussão de propostas e ideais, tornaram-se arenas de espetáculo, onde a "lacração" e a performance são essenciais para conquistar a atenção do eleitor.
Historicamente, os debates eleitorais eram considerados momentos cruciais para a apresentação de propostas e para o confronto de ideias. No entanto, com o advento das redes sociais, essa dinâmica mudou. O que antes era uma discussão séria passou a ser uma competição de quem consegue se destacar, muitas vezes através de frases de impacto e ataques diretos.
Guy Debord em 1967, trazia o conceito de Sociedade do Espetáculo, onde argumentava que a sociedade moderna é dominada pelo espetáculo, uma forma de representação da realidade que se torna mais importante do que a própria realidade. Os anos se passaram, mas esse conceito continua muito presente na atualidade.
Um exemplo disso foi o debate realizado em São Paulo. Os candidatos priorizaram a construção de uma imagem impactante em detrimento de uma discussão aprofundada sobre políticas públicas. O foco na "lacração" resultou em momentos que rapidamente viralizaram nas plataformas, tornando-se mais memoráveis do que as propostas apresentadas.
As redes sociais desempenham um papel fundamental nessa mudança de comportamento. A capacidade de compartilhar e comentar em tempo real transforma o debate em um evento amplamente discutido e amplificado. Essa dinâmica cria um cenário onde o conteúdo das propostas fica em segundo plano. O eleitor, muitas vezes, é mais impactado por um meme ou uma declaração polêmica do que por um plano de governo bem elaborado. Essa superficialidade pode ter consequências sérias, pois a escolha do eleitor passa a ser baseada em emoções e impressões momentâneas, ao invés de uma avaliação criteriosa das propostas.
Essa nova forma de comunicação eleitoral pode alterar o resultado das eleições, favorecendo aqueles que dominam a arte do espetáculo. Ao final, é importante lembrar que, em meio a esse cenário, a busca por informação e a reflexão crítica permanecem fundamentais para a construção de uma sociedade mais consciente e participativa.
Nos últimos anos, o cenário político brasileiro passou por uma transformação significativa, especialmente em grandes centros urbanos. Os debates eleitorais, que tradicionalmente eram espaços de discussão de propostas e ideais, tornaram-se arenas de espetáculo, onde a "lacração" e a performance são essenciais para conquistar a atenção do eleitor.
Historicamente, os debates eleitorais eram considerados momentos cruciais para a apresentação de propostas e para o confronto de ideias. No entanto, com o advento das redes sociais, essa dinâmica mudou. O que antes era uma discussão séria passou a ser uma competição de quem consegue se destacar, muitas vezes através de frases de impacto e ataques diretos.
Guy Debord em 1967, trazia o conceito de Sociedade do Espetáculo, onde argumentava que a sociedade moderna é dominada pelo espetáculo, uma forma de representação da realidade que se torna mais importante do que a própria realidade. Os anos se passaram, mas esse conceito continua muito presente na atualidade.
Um exemplo disso foi o debate realizado em São Paulo. Os candidatos priorizaram a construção de uma imagem impactante em detrimento de uma discussão aprofundada sobre políticas públicas. O foco na "lacração" resultou em momentos que rapidamente viralizaram nas plataformas, tornando-se mais memoráveis do que as propostas apresentadas.
As redes sociais desempenham um papel fundamental nessa mudança de comportamento. A capacidade de compartilhar e comentar em tempo real transforma o debate em um evento amplamente discutido e amplificado. Essa dinâmica cria um cenário onde o conteúdo das propostas fica em segundo plano. O eleitor, muitas vezes, é mais impactado por um meme ou uma declaração polêmica do que por um plano de governo bem elaborado. Essa superficialidade pode ter consequências sérias, pois a escolha do eleitor passa a ser baseada em emoções e impressões momentâneas, ao invés de uma avaliação criteriosa das propostas.
Essa nova forma de comunicação eleitoral pode alterar o resultado das eleições, favorecendo aqueles que dominam a arte do espetáculo. Ao final, é importante lembrar que, em meio a esse cenário, a busca por informação e a reflexão crítica permanecem fundamentais para a construção de uma sociedade mais consciente e participativa.
Advogado especialista em negociação em litígios