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Publicada em 28 de Setembro de 2024 às 13:16

Não deixe a saúde mental fora do planejamento diário

Claudette Seltenreicht, psicóloga clínica e organizacional

Claudette Seltenreicht, psicóloga clínica e organizacional

Ariane Tomazzoni/Divulgação/JC
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Claudette SeltenreichtSetembro Amarelo é o mês dedicado à prevenção do suicídio, um tema que se tornou cada vez mais urgente nos últimos anos. Como psicóloga, percebo, em meu consultório, um aumento significativo nos casos de transtornos mentais, principalmente entre jovens e adultos, como ansiedade, depressão e esgotamento emocional. A pandemia, as crises econômicas e a incerteza em relação ao futuro foram catalisadores para o agravamento dessas condições.Atualmente, as principais queixas que atendo envolvem um profundo desânimo, falta de motivação e crises de identidade. Muitas dessas situações estão associadas a pressões externas — sociais, econômicas e profissionais — que afetam diretamente a saúde mental. O que antes aparecia com menor frequência, hoje é comum: episódios de pânico, sensação de isolamento e desesperança são mais recorrentes, inclusive entre adolescentes.Mas, como podemos melhorar a saúde mental em tempos tão estressantes? Primeiro, é essencial criar uma rede de apoio. Falar sobre os sentimentos, buscar a escuta ativa de amigos e familiares, e não hesitar em procurar ajuda profissional. Outra prática fundamental é estabelecer limites saudáveis com o trabalho e a tecnologia. Vivemos conectados 24 horas por dia, e esse excesso pode aumentar a ansiedade e o sentimento de exaustão.A prevenção também envolve autocuidado: praticar atividades físicas, reservar momentos de lazer e dar atenção à qualidade do sono. Além disso, o diálogo aberto sobre a saúde mental precisa ser estimulado nas escolas, empresas e famílias. Ao desmistificar o suicídio e as doenças mentais, possibilitamos que mais pessoas se sintam à vontade para pedir ajuda antes de chegar ao extremo.Neste Setembro Amarelo, é fundamental lembrar que a saúde mental precisa ser uma prioridade. Todos nós podemos, de alguma forma, contribuir para a construção de uma sociedade mais acolhedora e atenta às necessidades emocionais de seus membros.
Claudette Seltenreicht

Setembro Amarelo é o mês dedicado à prevenção do suicídio, um tema que se tornou cada vez mais urgente nos últimos anos. Como psicóloga, percebo, em meu consultório, um aumento significativo nos casos de transtornos mentais, principalmente entre jovens e adultos, como ansiedade, depressão e esgotamento emocional. A pandemia, as crises econômicas e a incerteza em relação ao futuro foram catalisadores para o agravamento dessas condições.

Atualmente, as principais queixas que atendo envolvem um profundo desânimo, falta de motivação e crises de identidade. Muitas dessas situações estão associadas a pressões externas — sociais, econômicas e profissionais — que afetam diretamente a saúde mental. O que antes aparecia com menor frequência, hoje é comum: episódios de pânico, sensação de isolamento e desesperança são mais recorrentes, inclusive entre adolescentes.

Mas, como podemos melhorar a saúde mental em tempos tão estressantes? Primeiro, é essencial criar uma rede de apoio. Falar sobre os sentimentos, buscar a escuta ativa de amigos e familiares, e não hesitar em procurar ajuda profissional. Outra prática fundamental é estabelecer limites saudáveis com o trabalho e a tecnologia. Vivemos conectados 24 horas por dia, e esse excesso pode aumentar a ansiedade e o sentimento de exaustão.

A prevenção também envolve autocuidado: praticar atividades físicas, reservar momentos de lazer e dar atenção à qualidade do sono. Além disso, o diálogo aberto sobre a saúde mental precisa ser estimulado nas escolas, empresas e famílias. Ao desmistificar o suicídio e as doenças mentais, possibilitamos que mais pessoas se sintam à vontade para pedir ajuda antes de chegar ao extremo.

Neste Setembro Amarelo, é fundamental lembrar que a saúde mental precisa ser uma prioridade. Todos nós podemos, de alguma forma, contribuir para a construção de uma sociedade mais acolhedora e atenta às necessidades emocionais de seus membros.
Psicóloga Clínica e Organizacional

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