Que alívio, cheguei na farmácia

Ao celebrar os 63 anos do Conselho Regional de Farmácia/RS vemos que os farmacêuticos estão em vários lugares, nas farmácias, nos laboratórios de pesquisa e análises clínicas, na gestão e logística, no trâmite que facilita o acesso a medicamentos. Mas, o lado humano toca mais, saber que para muitas pessoas no RS o farmacêutico é um amigo insubstituível em horas difíceis, que por vezes funciona como confidente, alguém que ouve sobre condições diárias e complicadas, como o surgimento dos cabelos brancos. Este farmacêutico por vezes é aquele que lembra ao cliente a frequência e melhor horário para tomar o remédio prescrito ou simplesmente sugere um batom.

Nossos locais de trabalho são complexos em tecnologias para a saúde, com especificações técnicas, não somente para medicamentos, mas também para produtos que fazem parte do dia a dia íntimo das pessoas, e muitas vezes essenciais para a autoestima. Essa complexidade é um reflexo da diversidade das necessidades dos seres humanos, das várias dimensões de suas expectativas e estilos de vida. Este plano humano, cheio de detalhes, expõe o farmacêutico a um universo de sensibilidades que a cada dia se torna mais sofisticado. Não só no bom dia, boa tarde, mas no respeito pelas pessoas e suas e dificuldades na busca por informação. Assuntos aparentemente simples, mas que exigem do farmacêutico muito além de conhecimento e dedicação.

Nos 63 anos do CRF renovamos nossos laços de ética, de boas práticas e de regulamentação de uma profissão que nos quase 500 municípios do RS é referência e por vezes a única porta aberta na busca de mais saúde. Estamos nos primeiros 63 anos de uma história de muitos contos e causos ainda por serem relatados e registrados por farmacêuticos que a cada minuto ajudam uma pessoa a sentir alívio.

Este é o nosso compromisso.