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Publicada em 07 de Julho de 2024 às 17:19

Juntos somos mais fortes

Márcio Port é presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste

Márcio Port é presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste

Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
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Márcio Port
Márcio Port
Julho é conhecido como o mês do cooperativismo. Justamente dois meses depois do maior evento climático do Rio Grande do Sul, o mundo celebra a cooperação. Mas que aprendizados o mês de maio de 2024 deixa para o Brasil e para o nosso estado? A lição é uma só: somente por meio da solidariedade é possível ultrapassar obstáculos, transpor barreiras e reconstruir.
Assim está sendo contada a história de milhares de gaúchos que foram duramente impactados pelas enchentes. Famílias que, da noite para o dia, se viram sem nada. É neste momento que precisamos colocar em prática um dos princípios do cooperativismo, o interesse e o compromisso com comunidade, pois é com o esforço de cada um que está sendo possível trazer de volta a dignidade ao povo gaúcho. Todo ano, comemora-se, no primeiro sábado de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo, uma oportunidade única para a reflexão sobre o papel social das cooperativas.
Em 2024, para as cooperativas que nasceram e atuam no Rio Grande do Sul, a data teve um significado ainda maior, já que o desenvolvimento das regiões e o apoio às comunidades é parte da essência do cooperativismo e não será diferente agora. Além disso, o tema da campanha deste ano "Juntos fazemos mais pelas pessoas e por comunidades inteiras" traduziu esse anseio coletivo por mudança e por impacto positivo para nosso estado. A situação do Rio Grande demandou solidariedade e empatia, e a resposta veio na forma de doação, de tempo, de recursos e de muito trabalho, mostrando o verdadeiro poder da cooperação. Juntas, pessoas desconhecidas construíram, e ainda constroem, caminhos para que os gaúchos possam se reerguer novamente. Cooperar sempre significou somar.
No último sábado, pudemos acompanhar centenas de ações de responsabilidade social por meio do voluntariado, muitas delas, visando a reconstrução de vidas e de negócios nas regiões duramente atingidas. Agora, é preciso que cada gesto seja multiplicado, pois a união de pessoas em torno de um objetivo comum, que é o bem-estar coletivo, precisa ser maior e mais forte na terra dos gaúchos. Em tempos de reconstrução, como o que vivemos agora e que nos acompanhará por alguns anos, o cooperativismo nos oferece esta lição: cooperando somos mais fortes.
Presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste
 

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