Vitor Zanetti
Os recentes desastres no Rio Grande do Sul e as enchentes devastadoras em São Sebastião-SP de 2023 são dolorosos lembretes da destruição que desastres naturais podem causar. Esses eventos reforçam a importância de ações proativas, com a chave para essa mudança residindo nas geotecnologias.
Historicamente, as comunidades escolheram viver perto de corpos d'água, atraídas pelas facilidades de acesso a recursos e transporte. Porém, essa proximidade aumenta nossa vulnerabilidade a fenômenos climáticos intensificados pela mudança climática. Com o aumento da urbanização, os impactos desses desastres têm se tornado mais severos, potencializados por uma gestão inadequada dos recursos naturais e planejamento deficiente.
As geotecnologias oferecem um arsenal de ferramentas avançadas para transformar nossa resposta a esses desafios. Plataformas de análise de dados e mapeamento integrados, que podem incluir informações de redes sociais, permitem respostas rápidas e eficazes em situações de crise. Aplicativos móveis e sistemas de disparo de emergência transformam a maneira como gerenciamos e mitigamos os riscos de desastres.
Há exemplos claros de sucesso dessas tecnologias ao redor do mundo, onde a previsão e o planejamento baseados em SIG (Sistema de Informação Geográfica) ajudaram a salvar vidas e reduzir danos. Embora essas ferramentas estejam disponíveis, ainda há um grande potencial para sua adoção mais ampla nos estados e municípios brasileiros. Superar desafios, incluindo barreiras culturais e aumentar a conscientização sobre seus benefícios, pode melhorar significativamente a eficácia de sua implementação.
Os desastres recentes como o do Rio Grande do Sul são um sinal claro de que não podemos nos dar ao luxo de ignorar as ferramentas disponíveis, como o Painel RS (https://painelrs.com.br/home/), plataforma online construída por profissionais voluntários que unifica diversos dados, inclusive geográficos, para dar suporte e consciência situacional para quem está lidando com o atendimento às vítimas no estado. Este é um projeto que representou um apoio fundamental a diversas instituições em um momento de grande fragilidade. O fato de um painel tão rico e bem arquitetado entrar no ar em tempo recorde jamais poderia ter sido alcançado sem os mais de 20 voluntários de diversas empresas que somaram forças.
Estes eventos demonstram que a inação e a falta de coordenação têm consequências trágicas. Os especialistas afirmam que as geotecnologias não só potencializam a nossa resposta aos desastres, mas também contribuem para um planejamento urbano mais resiliente.
Precisamos adotar e integrar essas ferramentas às nossas estratégias de gestão de risco de desastres. A operacionalização das geotecnologias disponíveis é o primeiro passo para mitigar os impactos de eventos naturais futuros. Agindo proativamente e utilizando a tecnologia de forma inteligente, podemos enfrentar os desafios climáticos, proteger as comunidades mais vulneráveis e melhorar nossa capacidade de resposta a desastres naturais, tornando nossa sociedade mais preparada e resiliente.
Historicamente, as comunidades escolheram viver perto de corpos d'água, atraídas pelas facilidades de acesso a recursos e transporte. Porém, essa proximidade aumenta nossa vulnerabilidade a fenômenos climáticos intensificados pela mudança climática. Com o aumento da urbanização, os impactos desses desastres têm se tornado mais severos, potencializados por uma gestão inadequada dos recursos naturais e planejamento deficiente.
As geotecnologias oferecem um arsenal de ferramentas avançadas para transformar nossa resposta a esses desafios. Plataformas de análise de dados e mapeamento integrados, que podem incluir informações de redes sociais, permitem respostas rápidas e eficazes em situações de crise. Aplicativos móveis e sistemas de disparo de emergência transformam a maneira como gerenciamos e mitigamos os riscos de desastres.
Há exemplos claros de sucesso dessas tecnologias ao redor do mundo, onde a previsão e o planejamento baseados em SIG (Sistema de Informação Geográfica) ajudaram a salvar vidas e reduzir danos. Embora essas ferramentas estejam disponíveis, ainda há um grande potencial para sua adoção mais ampla nos estados e municípios brasileiros. Superar desafios, incluindo barreiras culturais e aumentar a conscientização sobre seus benefícios, pode melhorar significativamente a eficácia de sua implementação.
Os desastres recentes como o do Rio Grande do Sul são um sinal claro de que não podemos nos dar ao luxo de ignorar as ferramentas disponíveis, como o Painel RS (https://painelrs.com.br/home/), plataforma online construída por profissionais voluntários que unifica diversos dados, inclusive geográficos, para dar suporte e consciência situacional para quem está lidando com o atendimento às vítimas no estado. Este é um projeto que representou um apoio fundamental a diversas instituições em um momento de grande fragilidade. O fato de um painel tão rico e bem arquitetado entrar no ar em tempo recorde jamais poderia ter sido alcançado sem os mais de 20 voluntários de diversas empresas que somaram forças.
Estes eventos demonstram que a inação e a falta de coordenação têm consequências trágicas. Os especialistas afirmam que as geotecnologias não só potencializam a nossa resposta aos desastres, mas também contribuem para um planejamento urbano mais resiliente.
Precisamos adotar e integrar essas ferramentas às nossas estratégias de gestão de risco de desastres. A operacionalização das geotecnologias disponíveis é o primeiro passo para mitigar os impactos de eventos naturais futuros. Agindo proativamente e utilizando a tecnologia de forma inteligente, podemos enfrentar os desafios climáticos, proteger as comunidades mais vulneráveis e melhorar nossa capacidade de resposta a desastres naturais, tornando nossa sociedade mais preparada e resiliente.
Especialista em desastres naturais