Patricia Costa
Uma transição energética é a única saída apontada por especialistas para diminuir o impacto dos gases que provocam as mudanças climáticas no mundo. Nesta linha, o hidrogênio verde surge como o combustível do futuro. Um litro de hidrogênio é capaz de gerar três vezes mais energia do que um litro de gasolina, por exemplo, e com a vantagem de só liberar vapor de água, diferentemente do CO2 emitido na queima de combustíveis fosseis. E para extrai-lo de forma limpa, o Brasil sai na frente com algo que possui em abundância: energias solar e eólica e que pode torna-lo o maior fabricante e exportador do mundo. E o nordeste do País se desponta como a região mais promissora para produzir esse tipo de combustível por duas características fortes: vento e sol. Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará são os estados com mais potencial. Além dos recursos naturais, a facilidade do produto ser distribuído internacionalmente através dos portos é outro ponto favorável.
A União Europeia ainda possui mais da metade da sua matriz energética derivada de combustíveis fósseis e vê no Brasil uma oportunidade de investimento para que o nosso País seja o principal fornecedor desse gás para o continente europeu, e, claro diminuir a emissão de poluentes que contribuem para o aquecimento global.
Uma fábrica já começou o processo de produção no Ceará. O Rio Grande do Norte já fechou parcerias com empresas francesa e alemã. Na Bahia, uma outra fábrica está em construção. E as montadoras já estão produzindo veículos e os primeiros testes com motores movidos com hidrogênio verde.
O maior desafio é transportar o combustível que necessita de um armazenamento com baixas temperaturas e alta pressão. O que dificulta a logística e encarece o produto. Qualquer mudança na matriz energética é lenta e depende de muitos fatores: investimento em pesquisas para aprimorar técnicas e diminuir o custo, e assim tornar o preço mais competitivo, e distribuição em larga escala. E, o principal, boa vontade política para mostrar que o país merece esse investimento, o que pode trazer muitas vantagens para as indústrias nacionais, otimizar processos industriais e empresariais, além das exportações e preservação ambiental.
Jornalista com pós-graduação em gestão ambiental
A União Europeia ainda possui mais da metade da sua matriz energética derivada de combustíveis fósseis e vê no Brasil uma oportunidade de investimento para que o nosso País seja o principal fornecedor desse gás para o continente europeu, e, claro diminuir a emissão de poluentes que contribuem para o aquecimento global.
Uma fábrica já começou o processo de produção no Ceará. O Rio Grande do Norte já fechou parcerias com empresas francesa e alemã. Na Bahia, uma outra fábrica está em construção. E as montadoras já estão produzindo veículos e os primeiros testes com motores movidos com hidrogênio verde.
O maior desafio é transportar o combustível que necessita de um armazenamento com baixas temperaturas e alta pressão. O que dificulta a logística e encarece o produto. Qualquer mudança na matriz energética é lenta e depende de muitos fatores: investimento em pesquisas para aprimorar técnicas e diminuir o custo, e assim tornar o preço mais competitivo, e distribuição em larga escala. E, o principal, boa vontade política para mostrar que o país merece esse investimento, o que pode trazer muitas vantagens para as indústrias nacionais, otimizar processos industriais e empresariais, além das exportações e preservação ambiental.
Jornalista com pós-graduação em gestão ambiental