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Opinião

Artigo

- Publicada em 26 de Outubro de 2023 às 18:23

A busca do equilíbrio nos gastos de saúde

Eduardo Estima, vice-presidente do IBEF-RS

Eduardo Estima, vice-presidente do IBEF-RS


Arquivo pessoal/Divulgação/JC
Eduardo Giez Estima
Eduardo Giez Estima
Assunto normalmente tratado pelos líderes de pessoas, numa corporação (RH), recai ao Financeiro ajustar os resultados das negociações entre as operadoras de saúde e a Empresa, ao seu orçamento anual. Caso os reajustes tenham chegado muito elevados, é chamado o pessoal de suprimentos ou compras, para ajudar na negociação: o verdadeiro cabo de guerra. Tudo isso num mês em que pouco se pode fazer (no mês da renovação), a não ser pressionar por descontos financeiros a quem presta o serviço de saúde suplementar.
Enquanto tratamos com números inflacionários na casa de 4/5%, as correções na área de saúde podem chegar a 2 dígitos, facilmente.
Tranquilizemo-nos: isso acontece em todos os países do Mundo.
Mas, como buscar melhores resultados a longo prazo?
A melhor equipe é a saudável, que realiza seus exames rotineiros, anualmente. Para obtermos ótimos resultados na saúde de nossas pessoas, que repercutam positivamente nos aniversários dos contratos com as operadoras, aplica-se tecnologia para acompanhar a utilização, pois, assim como é importante verificar quem utiliza-se de exames e consultas de forma excessiva e desordenada, acarretando maior sinistralidade, os homens com mais de 40 anos que não medem seu PSA anualmente, vão trazer surpresas no médio e longo prazo. O mesmo acontece com as mulheres nos exames de mamas. Devemos incentivar a boa saúde, sempre.
Acrescente-se aqui, as projeções mensais, com base na utilização, sempre comparadas com a média e acumuladas para o aniversário do contrato, previsibilidade e zero surpresas.
Vimos o importante papel do Financeiro, durante todo o processo, junto aos RH, e acrescentaremos os COO´s, que obterão menor absenteísmo como resultado do uso dessas tecnologias e conhecimentos aplicados, criando-se um ecossistema saudável, presente e de custos controláveis e previsíveis, evitando as surpresas anuais, onde conciliar budget com realidade de altos custos mundiais em saúde, se torna mais amigável e pensado por todos os shareholders.
Enfim, uma assessoria especializada contribui nesta evolução, onde nos afastamos do banco do passageiro, para termos algum controle sobre esses gastos. Saúde complementar é sim assunto dos RH e dos Financeiros, estes grandes equilibristas garantidores da segurança econômica das empresas.

Vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças RS