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Opinião

Artigo

- Publicada em 20 de Maio de 2011 às 00:00

A água de Porto Alegre


Jornal do Comércio
Juntos - respeitadas as diferenças -, com a responsabilidade de vereadores que nos toca, temos lutado por assuntos da cidade, como foi o tema do Cais Mauá, por exemplo. Nesse trabalhar pela cidade - e seus cidadãos - o tema da água, fonte de toda a vida, não é de hoje que nos preocupa. Sem alarmismos, temos alertado da importância imperiosa de mudar a captação da água em Porto Alegre. Hoje nossa água é coletada em dois locais, ambos classificados no nível 4 (o pior em termos de qualidade da água). Essa péssima qualidade, por óbvio, implica também maiores custos no tratamento. Além disso, há também a permanente ameaça de um acidente com navios no Guaíba nos limites de nossa Capital, o que poderia privar a cidade do seu abastecimento.
Juntos - respeitadas as diferenças -, com a responsabilidade de vereadores que nos toca, temos lutado por assuntos da cidade, como foi o tema do Cais Mauá, por exemplo. Nesse trabalhar pela cidade - e seus cidadãos - o tema da água, fonte de toda a vida, não é de hoje que nos preocupa. Sem alarmismos, temos alertado da importância imperiosa de mudar a captação da água em Porto Alegre. Hoje nossa água é coletada em dois locais, ambos classificados no nível 4 (o pior em termos de qualidade da água). Essa péssima qualidade, por óbvio, implica também maiores custos no tratamento. Além disso, há também a permanente ameaça de um acidente com navios no Guaíba nos limites de nossa Capital, o que poderia privar a cidade do seu abastecimento.
Nem o Programa Socioambiental, conquista histórica para Porto Alegre e que elevará a capacidade de tratamento de esgoto da Capital dos atuais 27% para 77% até 2012, terá o condão de melhorar a atual situação, na medida em que os principais contribuintes para a péssima qualidade dessa água captada (Gravataí e Sinos) continuarão a trazer alta carga de poluição doméstica e industrial até os atuais pontos de captação.  Olhando isso tudo, apontamos para a retomada de um projeto antigo, buscar a água no Jacuí. Se unirmos governo do Estado e do município, conseguiremos viabilizar o projeto. Não só o Dmae teria em parte a capacidade de bancar a obra, como também o pagamento de dívidas que o Estado tem para com esta autarquia. Só esta última alternativa alavancaria quase um terço dos recursos necessários para o empreendimento. Pensar no futuro é pensar na água que o porto-alegrense tem o direito de consumir.
Vereador de Porto Alegre e secretário da Produção, Indústria e Comércio/Smic
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