Não é de hoje que as mudanças que ocorrem no mundo exigem alterações de rotas e capacidade de adaptação. É inevitável que as organizações que miram o futuro estejam atentas a esses movimentos. Porém, nos últimos anos, percebemos que essa transformação está ocorrendo de maneira acelerada, dinâmica e diária. Sim, vivemos hoje em tempos de microrrevoluções diárias, ou seja, a cada momento, temos um novo modelo de negócio, uma nova forma de consumir, uma nova tecnologia.
Nesse cenário, inovar é uma das soluções mais efetivas para o crescimento sustentável de organizações, de entidades e do Estado. Nas Empresas Randon, por exemplo, percebemos isso em meio à crise em 2015, quando começamos a entender que ideias disruptivas poderiam contribuir para a eficiência de processos internos e fabris. Nessa época, começamos a nos aproximar do universo de startups, buscando aprender, desaprender, testar, errar e fazer de forma diferente. O resultado não poderia ter sido melhor e, de lá pra cá, a transformação passou a fazer parte do dia a dia da empresa.
Não podemos dizer que inovar é fácil. Acompanhar as mudanças e conseguir que isso faça parte da cultura das organizações são desafios diários. Um dos aprendizados que tivemos foi perceber que tudo precisa começar pela mudança de mentalidade das lideranças. Isso se aplica tanto no setor privado quanto no público. Em paralelo, precisamos enxergar que, cada vez mais, a atuação conectada e com parceiros, nos possibilita fomentar ainda mais o ecossistema de inovação e desenvolver soluções adequadas e na velocidade que o mundo exige.
Após embarcarmos nessa jornada de inovação nas Empresas Randon, entendemos, realmente, que é um caminho sem volta. Hoje, já estamos conectados com mais de 40 startups, atuando em diferentes frentes dentro da companhia. Mais recentemente, avançamos alguns níveis dessa caminhada com o lançamento da Randon Ventures, empresa voltada para o investimento em startups, que chega para integrar esse movimento de transformação que vem ocorrendo dentro da Randon.
E não devemos nunca nos acomodar. Pelo contrário, precisamos buscar o protagonismo, já que temos muitas oportunidades a serem exploradas. Para isso, acredito na união do Estado, das empresas, das universidades, da comunidade e, claro, das startups. É na força do trabalho em rede e colaborativo que conseguiremos traçar novos, e promissores, caminhos para o futuro.