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Publicada em 28 de Março de 2019 às 14:36

O desafio de inovar

Thallys Costa

Thallys Costa

/Thallys Costa
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Jornal do Comércio
Muitas vezes uma novidade não é nada mais do que algo novo. E porque é novo não necessariamente é melhor do que o que já existia. Por isso é fundamental distinguir a novidade da inovação. A inovação é algo capaz de gerar uma transformação profunda, de aumentar a eficiência, algo com potencial de geração de resultado financeiro. E por isso exige esforço, dedicação, empenho e tolerância ao erro. Para as empresas inovarem elas precisam, antes de mais nada, estar capacitadas a inovar. E para isso é fundamental formar times arejados, bem qualificados, que entendam as necessidades de mercado e estejam engajados no processo de gerar diferenciais competitivos. Então, para inovar é preciso investir: em pessoas, em equipamentos, em conhecimento.
Muitas vezes uma novidade não é nada mais do que algo novo. E porque é novo não necessariamente é melhor do que o que já existia. Por isso é fundamental distinguir a novidade da inovação. A inovação é algo capaz de gerar uma transformação profunda, de aumentar a eficiência, algo com potencial de geração de resultado financeiro. E por isso exige esforço, dedicação, empenho e tolerância ao erro. Para as empresas inovarem elas precisam, antes de mais nada, estar capacitadas a inovar. E para isso é fundamental formar times arejados, bem qualificados, que entendam as necessidades de mercado e estejam engajados no processo de gerar diferenciais competitivos. Então, para inovar é preciso investir: em pessoas, em equipamentos, em conhecimento.
Infelizmente, popularizou-se o mito do "Steve Jobs". Canso de ouvir, especialmente os mais jovens, repetindo o caso do rapaz que na garagem de casa criou uma empresa que seria sinônimo de inovação até os dias de hoje. No raciocínio linear, superficial e errado, bastaria esperar pela boa ideia e aí... Eureka! Assim, nesse modelo, o estudo formal é relegado ao segundo plano, dispensável pela genialidade inata. Esquecem que associado a Jobs estava Steve Wosniak, uma figura bem menos romantizada e glamourizada. Wosniak era um engenheiro eletrônico e programador que teve papel fundamental no desenvolvimento da inovação seminal da Apple. Em resumo, inovações de peso exigem conhecimento, empenho e audácia somados.
Diferentemente do que muitos possam pensar, a inovação pode encontrar mais potencial de se desenvolver em empresas pequenas do que em empresas grandes. Nestas últimas, os múltiplos níveis de tomada de decisão muitas vezes impedem o desenvolvimento mais fluido das ideias e a implementação de projetos-piloto. O problemático nas empresas pequenas, em não raras situações, está em questões ligadas à organização do negócio, à gestão financeira e à capacidade de disseminação do produto/ideia no mercado - questões simples de serem resolvidas se forem tratadas com a seriedade que necessitam.
O Brasil é um país com problemas sérios nas áreas de educação, saúde, segurança e infraestrutura. Isso por si só é desanimador. Mas se olharmos por um prisma diferente veremos o potencial incrível de soluções inovadoras que possam gerar, de forma escalar, resultados que podem mudar a vida de milhões de pessoas e tornar o país mais eficiente. E não há forma melhor de se destacar enquanto marca do que fazendo a diferença na vida das pessoas.

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