Pelo menos 500 cruzeiros de turismo passam pela costa gaúcha por ano e, até hoje, somente 13 deles ancoraram no Porto de Rio Grande. O dado faz parte do plano municipal de turismo de Rio Grande, finalizado este ano pelo Sebrae, em parceria com a Unisinos e o IPM. Tornar a cidade um ponto atrativo para este turista internacional está entre os objetivos da cidade portuária para concretizar a sua economia azul, de fato. A estimativa, aponta o governo municipal, é de que, em cada um desses navios, estão entre 3 mil e 5 mil pessoas. O desafio é concretizar roteiros atrativos e infraestrutura adequada para aportar essa nova demanda limpa.
O projeto de se tornar uma vitrine para os turistas de cruzeiros é um dos 14 pontos estratégicos para impulsionar o turismo local. Entre as inspirações para desenvolver o projeto estão os portos de Santos e de San Francisco, nos Estados Unidos.
Entre as ideias em desenvolvimento está a valorização do centro histórico e da orla, recheando elas com apresentações artísticas mostrando a cultura e tradição locais. Além disso, pontos turísticos da cidade têm projetos para serem potencializados. Entre as programações propostas no estudo estão, por exemplo, o estímulo a passeios náuticos pela lagoa e a valorização, promovendo atividades econômicas locais, em lugares como a Ilha dos Marinheiros e a praia do Cassino. A mudança a ser promovida pelo turismo inclui ainda a garantia de infraestrutura adequada à ancoragem dos navios, e que promova mais uma alternativa ao polo naval.
Há tratativas, por exemplo, com empresas como a Costa Sul e a MSC. Esta última, inclusive, já tem uma estrutura em Rio Grande, mas não é voltada ou adaptada ao turismo, nicho que a cidade portuária quer aproveitar. Desde o boom do polo naval, a rede hoteleira de Rio Grande foi bem estruturada. No ano passado, por exemplo, a rede Laghetto arrendou um novo hotel na cidade.
No cenário ideal desenhado pela administração local, está, desde um impulso à recuperação do setor pesqueiro até a consolidação de Rio Grande como ponto de abastecimento dos grandes navios de cruzeiro com o biocombustível produzido na Refinaria Riograndense, até a demanda para a retomada do polo naval, em reparos e construções de embarcações.
As regiões turísticas
* Costa Doce: arquitetura e as praias às margens da Lagoa dos Patos são os principais atrativos.
* Fronteira e Pampa Gaúcho: reúne o turismo rural com a melhor carne do Brasil, acrescido do enoturismo e olivoturismo, e há ainda o turismo de compras, com o Trem do Pampa como uma nova atração.
* Terra do Doce: a região de Pelotas é reconhecida pelo Iphan como “terra do doce”, pela tradição dos seus doces que carregam a herança cultural da região,e há ainda a rota das charqueadas e o crescimento do turismo de eventos.
* Rota dos Cruzeiros: Rio Grande quer potencializar o turismo na cidade e na região a partir das rotas de paradas dos cruzeiros.
* Fronteira e Pampa Gaúcho: reúne o turismo rural com a melhor carne do Brasil, acrescido do enoturismo e olivoturismo, e há ainda o turismo de compras, com o Trem do Pampa como uma nova atração.
* Terra do Doce: a região de Pelotas é reconhecida pelo Iphan como “terra do doce”, pela tradição dos seus doces que carregam a herança cultural da região,e há ainda a rota das charqueadas e o crescimento do turismo de eventos.
* Rota dos Cruzeiros: Rio Grande quer potencializar o turismo na cidade e na região a partir das rotas de paradas dos cruzeiros.