Investimento em polo carboquímico pode dar novo uso ao carvão em Candiota

Rio Grande do Sul concentra 89% das reservas do mineral e mantém duas usinas termelétricas a carvão em operação

Por Eduardo Torres

Termelétrica Candiota 3
Com mais de 40% das emissões de gases do efeito estufa do Rio Grande do Sul concentradas entre as regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste, não por acaso elas estão no centro das atenções do poder público e, principalmente, de quem quer investir em alternativas para uma necessária transição energética que gere, além de produção limpa, riqueza no Rio Grande do Sul.

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Maiores emissores de gases nas regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste

1º Candiota - 4,3 Mt (60º do País)
2º Piratini - 3,5 Mt (90º do País)
3º Encruzilhada do Sul - 2,8 Mt
4º Alegrete - 2,4 Mt
5º Uruguaiana - 2,2 Mt
* Mt – milhões de toneladas

O uso carvão e gás no RS e as emissões atmosféricas


* Com 13,59% do PIB do Estado, as regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste respondem por 42,62% das emissões de gases do efeito estufa do Rio Grande do Sul.
* 23% da energia gerada no Rio Grande do Sul ainda vem de combustíveis fósseis (carvão, gás natural).
* Em Candiota, estão duas usinas térmica movidas a carvão (Candiota 3 e Pampa Sul), apontadas como as menos eficientes do Brasil; Uruguaiana tem uma usina movida a gás natural.

Municípios que mais removem gases nas regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste

1º Minas do Leão 545,08 kt (único que captura mais do que emite)
2º Alegrete 675,6 kt
3º Sant'Ana do Livramento 586,5 kt
4º Uruguaiana 528,7 kt
5º Santa Vitória do Palmar 413,8 kt
* kt – milhares de toneladas
Fonte: SEEG 2022
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