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Publicada em 20 de Setembro de 2024 às 11:28

Tecnologia e estudos potencializam navegação de precisão em Rio Grande

Sistema de monitoramento ajuda a dar segurança para navegação no Porto de Rio Grande

Sistema de monitoramento ajuda a dar segurança para navegação no Porto de Rio Grande

Portos RS/Divulgação/JC
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
No final de agosto, o navio de pesquisa hidroceanográfico Vital de Oliveira, da Marinha do Brasil, atracou no Porto de Rio Grande para dar início a uma série de levantamentos que serão ferramentas fundamentais para o diagnóstico das consequências da tragédia ambiental de maio entre a barra do porto, a área de navegação interna do porto e o canal de navegação da Lagoa dos Patos.
No final de agosto, o navio de pesquisa hidroceanográfico Vital de Oliveira, da Marinha do Brasil, atracou no Porto de Rio Grande para dar início a uma série de levantamentos que serão ferramentas fundamentais para o diagnóstico das consequências da tragédia ambiental de maio entre a barra do porto, a área de navegação interna do porto e o canal de navegação da Lagoa dos Patos.
O que resultará deste período de pesquisas é encarado como de extrema importância pelo diretor-presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, para garantir a manutenção da confiança e da segurança na hidrovia gaúcha agora, no momento de recuperação da economia gaúcha, e principalmente no futuro.
Daí a importância das pesquisas lideradas pela Marinha na rota hidroviária do Rio Grande do Sul. "Os estudos vão auxiliar como mais uma fonte de informações sobre as características da nossa hidrovia. E isso significa segurança para a navegação e continuidade aos planos que temos de manter dragagens constantes especialmente na região da Lagoa dos Patos, porque investimentos como o recentemente anunciado pela CMPC vão aumentar em muito a importância desta rota para as exportações gaúchas. Podemos dizer que é uma ação fundamental em busca de uma navegação de precisão. Quando tratamos de negócios, isso representa confiabilidade técnica para os operadores”, aponta Cristiano Klinger.
Em busca de um porto mais resiliente aos eventos climáticos extremos, como o de maio, Rio Grande já faz parte de um estudo contratado pela Antaq, e que tem a participação da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), em uma série de portos brasileiros, com a missão de monitorar e desenvolver tecnologias que antecipem cada vez mais possíveis problemas à navegação provocados por tempestades ou ciclones, por exemplo.
"Historicamente, o acesso à barra não é fácil, e por isso, nos últimos anos temos investido muito em tecnologia para que essa dificuldade não se traduza em perda de competitividade. As consequências das mudanças climáticas na atividade portuária ainda estão sendo estudadas, mas no último ano, por exemplo, podemos dizer que os impactos na operação em Rio Grande foram pequenos graças às nossas ações de preventivas e de resiliência. Ao todo, foram 60 dias de fechamento da barra em todo o ano, um número bem menor do que nos últimos dois anos, e durante os eventos de maio, mantivemos a segurança nas ações em Rio Grande", explica o diretor da Portos RS.

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