O trabalho de cooperativas como a Cotripal que tem norteado o governo estadual a avançar em um investimento fundamental no preparo da safra: a irrigação. Na primeira etapa do programa Supera Estiagem, por exemplo, no qual o poder público subsidia 20% do custo deste investimento, as regiões das Missões, Norte e Produção acessaram 53% dos recursos disponibilizados pelo programa. Nos últimos 15 anos, foram sete estiagens nesta região do Estado. Investimentos em irrigação representam uma oportunidade ao setor agrícola.
O trabalho de cooperativas como a Cotripal que tem norteado o governo estadual a avançar em um investimento fundamental no preparo da safra: a irrigação. Na primeira etapa do programa Supera Estiagem, por exemplo, no qual o poder público subsidia 20% do custo deste investimento, as regiões das Missões, Norte e Produção acessaram 53% dos recursos disponibilizados pelo programa. Nos últimos 15 anos, foram sete estiagens nesta região do Estado. Investimentos em irrigação representam uma oportunidade ao setor agrícola.
Desde o início de 2023, a Cotripal se tornou a primeira cooperativa a criar um departamento especializado, que faz o assessoramento completo para que o produtor desenvolva o projeto de irrigação adequado à sua propriedade. Desde os aspectos burocráticos até os levantamentos técnicos e ambientais nas propriedades são garantidos pela cooperativa.
No primeiro ano, a Cotripal aumentou a área irrigada dos seus associados em 6% (455 hectares). Mas é um volume com tendência de alta significativa. De acordo com o gerente do setor de irrigação da cooperativa, Tiago Kuntz, já são 5,5 mil hectares analisados e com projetos prontos para execução. Se todos forem desenvolvidos, são R$ 140 milhões em investimentos na região. Um aporte que, no caso do uso de pivô, tem retorno médio em cinco anos ao produtor.
“Por muito tempo, a irrigação parecia ser algo possível só para grandes propriedades, mas não é assim. Por isso, criamos o projeto e desenvolvemos o departamento para que um serviço essencial no ambiente de extremos climáticos como vivemos aqui, seja acessível a todos. O objetivo é sempre manter a propriedade sustentável”, explica Kuntz.
De acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em 2022, no caso da soja (2,8% da produção), as áreas com irrigação tiveram 66,1% maior produtividade, já no milho (13,7% da produção), a produtividade chega a ser 2,5 vezes maior em áreas irrigadas. Nas áreas desenvolvidas pela Cotripal, o primeiro ano mostrou uma produtividade até 40% maior na soja e mais de quatro vezes maior no milho.
“No Rio Grande do Sul, não falta chuva, mas ela é má distribuída. O estresse hídrico provocado pela estiagem, por exemplo, impacta na qualidade do grão. E quando temos perda na produção, o impacto chega a toda a economia do Estado”, diz Kuntz.
Por isso, o trabalho de irrigação liderado pela cooperativa é desenvolvido em conjunto com o acompanhamento técnico agrícola nas propriedades e no seu campo experimental, em Condor. Lá, são testados manejos e novas cultivares, assim como melhorias em relação à adubação e os impactos da irrigação neste conjunto de fatores pré-safra.
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