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Publicada em 26 de Julho de 2024 às 18:54

Fabricante de carrocerias de ônibus em Erechim investe R$ 30 milhões em expansão

Comil tem 1,7 mil funcionários e parceria com BYD para fabricar ônibus elétrico na planta de Erechim

Comil tem 1,7 mil funcionários e parceria com BYD para fabricar ônibus elétrico na planta de Erechim

Comil/Divulgação/JC
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
Um dos símbolos do crescimento econômico de Erechim é a fabricante de carrocerias de ônibus Comil, que neste ano investe R$ 30 milhões na sua expansão industrial, com a construção de um novo pavilhão e melhorias na infraestrutura interna e de produtos.
Um dos símbolos do crescimento econômico de Erechim é a fabricante de carrocerias de ônibus Comil, que neste ano investe R$ 30 milhões na sua expansão industrial, com a construção de um novo pavilhão e melhorias na infraestrutura interna e de produtos.
As vendas de carrocerias, ônibus e micro-ônibus, por exemplo, respondem por 53% das exportações do município – US$ 25,4 milhões – no primeiro semestre. Quase dez pontos percentuais a mais do que no mesmo período do ano passado.
Em parceria com a chinesa BYD, a empresa de Erechim desenvolveu, por exemplo, um ônibus 100% elétrico, e neste ano, em parceria com a Volkswagen, é desenvolvido um protótipo de ônibus 100% elétrico, movido com bateria a base de nióbio, que garante carregamento ultrarrápido e mais eficiente. A aplicação dessas novas tecnologias, pelo menos por enquanto, é limitada a fretamentos de empresas, também ainda não difundidas no Brasil.
E a produção já é um exemplo na geração de oportunidades. "Entendemos que além dos investimentos na produção e em produtos com novas tecnologias, devemos trabalhar para que o processo de fabricação em si seja mais sustentável, com menos desperdício e mais atrativo para as pessoas que trabalham aqui", diz o diretor administrativo financeiro da empresa, Carlo Corradi.
Contando com 1,7 mil funcionários, recentemente, a Comil foi reconhecida um case de sucesso pela ONU pelo seu trabalho dentro do Projeto Acolhida, do governo federal, que garantiu empregos formais especialmente aos venezuelanos refugiados no Brasil.
"O nosso propósito é estabelecer uma relação de ganha-ganha, oferecendo oportunidade para os migrantes (que procuram e precisam de um trabalho formal para reconstruírem suas carreiras e terem subsistência para eles próprios e para suas famílias) e satisfazendo as necessidades do mercado de trabalho e da empresa, que precisa de profissionais competentes e engajados produzindo ônibus com qualidade para o nosso cliente", comentou no evento que envolveu países da América Latina e Caribe, a gerente de recursos humanos da empresa, Fernanda Parmeggiani.
Seguindo modelo semelhante, a empresa oferta vagas em Porto Alegre e na Região Metropolitana, em parceria com a Pucrs e outras entidades, para os atingidos pelas cheias.

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