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Publicada em 26 de Julho de 2024 às 15:15

Universidades ajudam a pesquisar funcionalidades clínicas da aveia

Campo experimental Unijuí; universidade auxilia no desenvolvimento de novos cultivares

Campo experimental Unijuí; universidade auxilia no desenvolvimento de novos cultivares

Unijuí/Divulgação/JC
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
E como este é um cereal em expansão no mercado, quem se consolida nele, trata de investir em mais pesquisa e desenvolvimento. A Dubai Alimentos, por exemplo, firmou convênio com a Unijuí para pesquisar funcionalidades clínicas da aveia. Em outra linha de pesquisa da mesma universidade, a empresa já mostrou interesse em pesquisas que apontam o potencial da aveia para a geração de etanol.
E como este é um cereal em expansão no mercado, quem se consolida nele, trata de investir em mais pesquisa e desenvolvimento. A Dubai Alimentos, por exemplo, firmou convênio com a Unijuí para pesquisar funcionalidades clínicas da aveia. Em outra linha de pesquisa da mesma universidade, a empresa já mostrou interesse em pesquisas que apontam o potencial da aveia para a geração de etanol.
Mas, como explica o diretor da Dubai Alimentos, de Ijuí, Dante Maurício Tissot, a parceria com a universidade de Ijuí é somente uma das muitas em andamento. "Temos parcerias também com a Setrem, de Três de Maio, a UPF, a Ufrgs e a UFSM. Estamos abertos a pesquisas que vão desde o desenvolvimento de cultivares até o de produtos inovadores. É um trabalho que fazemos questão de levar ao campo. Temos incentivado a produção de aveia em toda a região", explica o diretor.
O departamento de pesquisa e desenvolvimento da Dubai Alimentos foi criado há um ano, e atualmente envolve seis pesquisadores. A tendência do campus interagindo com o campo foi concretizada em Passo Fundo pela Atitus, com a abertura de uma unidade específica para o Agronegócio. Ali, pesquisadores, estudantes e empresas do setor interagem permanentemente.
Na Unijuí, o programa de desenvolvimento de grãos envolve atualmente dois professores e 44 bolsistas. Além da escola-fazenda, onde funciona o campo experimental, de 230 hectares, em Augusto Pestana, o campus também vai ao campo em uma área de 3 hectares em Ijuí. O trabalho com o desenvolvimento da aveia é somente uma das linhas de pesquisa deste grupo que, em 2022, teve reconhecida a patente da sua primeira cultivar, de linhaça.
No ramo da soja, a universidade mantém ensaios em campo em 15 cidades gaúchas. Em junho, os pesquisadores enviaram ao Ministério da Agricultura a primeira cultivar de soja marrom, destinada à alimentação, desenvolvida na região.
"Além dos desafios climáticos e de rentabilidade ao produtor, o desafio no caso das espécies de verão é desenvolvermos grãos que concentrem maior índice de proteína, a partir do manejo e do desenvolvimento genético da planta, que é uma exigência do mercado externo", explica Ivan Carvalho.
E, para não dizer que não há novidades em desenvolvimento, a expectativa do grupo é apresentar, no começo de 2025, a primeira cultivar de alpiste do Rio Grande do Sul. O produto hoje é importado na maioria dos casos da Argentina. A partir da demanda de um produtor de São Luiz Gonzaga, para fornecimento à alimentação de aves e rações para cães, a pesquisa começou a ser desenvolvida.

Do campus ao campo

- Unijuí (Ijuí, Augusto Pestana, Santa Rosa)
- UPF (Passo Fundo)
- Atitus (Passo Fundo)
- Embrapa Trigo (Passo Fundo)
- URI (Erechim, Santo ngelo)
- Unicruz (Cruz Alta)

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