"Não há desenvolvimento possível sem garantia de saneamento". Com esta frase, a presidente da Corsan, Samanta Takimi, abriu a sua participação na quinta edição do painel do Mapa Econômico do RS, promovido pelo Jornal do Comércio nesta segunda-feira (9), que debateu na sede da Federação das indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) as oportunidades e desafios para a economia das regiões Metropolitana, Vale do Sinos e Litoral.
E se o desafio é enorme - somente 35% da população gaúcha tem acesso a esgoto tratado, 20% em áreas atendidas pela Corsan -, a oportunidade para investimentos em infraestrutura na região também foi multiplicada a partir da catástrofe provocada pelas cheias de maio. Segundo a presidente, nós último um ano e meio, a companhia, recém-privatizada, já investiu R$ 2,5 bilhões no Estado.
E se o desafio é enorme - somente 35% da população gaúcha tem acesso a esgoto tratado, 20% em áreas atendidas pela Corsan -, a oportunidade para investimentos em infraestrutura na região também foi multiplicada a partir da catástrofe provocada pelas cheias de maio. Segundo a presidente, nós último um ano e meio, a companhia, recém-privatizada, já investiu R$ 2,5 bilhões no Estado.
Nos primeiros nove meses deste ano, somente em obras estruturais para tratamento e ampliação de redes entre as regiões retratadas neste quinto evento do Mapa Econômico, foram investidos e anunciados mais de R$ 600 milhões.
“Estamos diante de uma grande oportunidade, que impacta sobre todos os demais setores econômicos, como um ativo importante do Estado. Vamos crescer como empresa, mas engrandecer todo o Estado. Onde há saneamento, há desenvolvimento. Somente com os investimentos previstos para universalizar o acesso são 60 mil empregos gerados”, diz a presidente.
“Estamos diante de uma grande oportunidade, que impacta sobre todos os demais setores econômicos, como um ativo importante do Estado. Vamos crescer como empresa, mas engrandecer todo o Estado. Onde há saneamento, há desenvolvimento. Somente com os investimentos previstos para universalizar o acesso são 60 mil empregos gerados”, diz a presidente.
A perspectiva é de chegar a R$ 15 bilhões em investimentos até 2033. Uma conta que também encara alguns desafios. Com cinco eventos climáticos desde 2023, por exemplo, o mais grave em maio, boa parte dos projetos de engenharia da Corsan precisaram ser revistos.
O principal desafio, no entanto, Samanta Takimi acredita que seja coletivo. E que diz respeito ao futuro da região.
“O trabalho educacional da população, paralelamente aos investimentos estruturais, é muito importante. Nos próximos anos, essa mudança no saneamento, na prática, representará obras no portão das casas das pessoas. Eles precisam estar conscientes dá importância de estarem ligadas à rede de esgoto. É a única forma do investimento reverter em qualidade de vida a todos”, resume a dirigente.