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Publicada em 09 de Dezembro de 2024 às 21:08

Secretário Ernani Polo destaca importância dos dados para reconstrução

Ernani Polo citou o Plano Rio Grande em discurso na abertura do Mapa Econômico do RS

Ernani Polo citou o Plano Rio Grande em discurso na abertura do Mapa Econômico do RS

TÂNIA MEINERZ/JC
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Bruna Suptitz
Bruna Suptitz
"Se estamos buscando a reconstrução do nosso Estado, o crescimento econômico, ter dados e informações é fundamental." A avaliação é do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Ernani Polo (PP), que destacou a importância do Mapa Econômico do RS, projeto realizado pelo Jornal do Comércio. Polo participou do evento do Mapa realizado nesta segunda-feira, 9 de dezembro, na Fiergs, em Porto Alegre.
"Se estamos buscando a reconstrução do nosso Estado, o crescimento econômico, ter dados e informações é fundamental." A avaliação é do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Ernani Polo (PP), que destacou a importância do Mapa Econômico do RS, projeto realizado pelo Jornal do Comércio. Polo participou do evento do Mapa realizado nesta segunda-feira, 9 de dezembro, na Fiergs, em Porto Alegre.
"Esse trabalho (Mapa Econômico) será de extrema importância para que possamos aprimorar o processo do Plano Rio Grande, que dá as diretrizes dos eixos econômicos que temos condições de potencializar", disse Polo.
A reconstrução do Estado, passada a catástrofe climática que atingiu quase a totalidade dos municípios gaúchos em maio deste ano, guiou a fala do secretário, que representou o governador Eduardo Leite (PSDB) no evento. O Plano Rio Grande, citado por ele, "é aberto e deverá, com o passar do tempo, ser ajustado dentro das novas realidades que a economia nos colocar".
Parte do caminho da retomada será trilhado com apoio da Invest RS, agência de promoção econômica recentemente criada pelo governo, inspirada em experiências de outros estados, como Paraná, São Paulo e Minas Gerais. O objetivo do novo órgão é "que possamos, junto com o setor privado, potencializar investimentos, gerar emprego e renda, além de fazer a promoção comercial de forma mais proativa".
Investimentos previstos desde antes da enchente foram apresentados como o que se pretende em termos de desenvolvimento. Por exemplo, para os R$ 24 bilhões que serão aportados pela CMPC, o secretário informa que há um esforço do governo para que os fornecedores sejam empresas gaúchas. A retomada passará também pelo aporte da Corsan/Aegea de R$ 15 bilhões nos próximos 10 anos e dos R$ 12 bilhões que se estime de investimentos a partir da concessão de rodovias.
"Realizamos recentemente, com a participação do setor privado, de vários empresários, uma missão internacional para a Ásia, para o Japão e para a China, liderada pelo governador Eduardo Leite. Lá nós percebemos claramente a importância dessas incursões para mostrar o nosso Estado, aquilo que produzimos e, com isso, ampliarmos as relações comerciais", destacou.
Ainda sobre a missão à Ásia, Polo destacou que "nessa viagem ficou muito claro que há um processo mundial de transição energética e muitos lugares irão precisar de energias renováveis, e nós estamos vendo uma grande janela de oportunidades".
O governador Eduardo Leite enviou uma mensagem aos participantes do Mapa Econômico, em vídeo, na qual destacou o Mapa como "um projeto que ajuda a olhar cada uma das regiões, identificar as suas potencialidades e debater rumos para o desenvolvimento econômico de cada uma das regiões do nosso Estado". Para Leite, "essa iniciativa é ainda mais valiosa para o Rio Grande do Sul" considerando o atual momento, de "retomada após um evento climático tão crítico como o que a gente vivenciou".

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