Não foi só o risco de isolamento rodoviário da faixa central do Estado que acendeu o alerta e deve acelerar investimentos estratégicos para a região. A prioridade da cooperativa Certel, que tem sede em Teutônia, no Vale do Taquari, é ampliar os investimentos e concretizar com maior velocidade o seu principal projeto de geração de energia na região, a partir do Rio Taquari, com a Hidrelétrica Bom Retiro. Será, como diz o presidente da cooperativa, Erineo Hennemann, a resposta mais eficiente ao risco real de apagão escancarado na tempestade.
Não foi só o risco de isolamento rodoviário da faixa central do Estado que acendeu o alerta e deve acelerar investimentos estratégicos para a região. A prioridade da cooperativa Certel, que tem sede em Teutônia, no Vale do Taquari, é ampliar os investimentos e concretizar com maior velocidade o seu principal projeto de geração de energia na região, a partir do Rio Taquari, com a Hidrelétrica Bom Retiro. Será, como diz o presidente da cooperativa, Erineo Hennemann, a resposta mais eficiente ao risco real de apagão escancarado na tempestade.
Para o projeto da hidrelétrica, que terá capacidade de geração de 35,18 MW, podendo abastecer 100 mil pessoas, e que já tinha projeção de iniciar as obras neste segundo semestre, foi preciso refazer a batimetria do rio, os estudos topográficos e o novo volume de água no trecho entre Bom Retiro do Sul e Cruzeiro do Sul. Originalmente, o projeto era avaliado em R$ 250 milhões, com algo em torno de R$ 20 milhões a serem desembolsados pela Certel neste ano, e a previsão de entrega em 2026.
O orçamento, porém, passa por revisão "Priorizamos este projeto pelo seu porte, que vai representar autossuficiência neste trecho do sistema", comenta Hennemann.