* De Santa Maria
O desenvolvimento não ocorre por acaso. Com esta afirmação, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado, Derly Cunha Fialho, resumiu a necessidade de que o Rio Grande do Sul e, em especial a Região Central, reconheça suas vocações e cumpra um planejamento de desenvolvimento daqui para o futuro.
O desenvolvimento não ocorre por acaso. Com esta afirmação, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado, Derly Cunha Fialho, resumiu a necessidade de que o Rio Grande do Sul e, em especial a Região Central, reconheça suas vocações e cumpra um planejamento de desenvolvimento daqui para o futuro.
"Nos últimos 20 anos, o Estado perdeu R$ 120 bilhões com as secas, com uma redução de R$ 40 bilhões em arrecadação de ICMS. Se não tivermos a iniciativa agora, e com um Estado cada vez mais envelhecido, em 10 anos, o nosso PIB terá reduzido 20%", aponta.
O secretário representou o governador Eduardo Leite – que enviou mensagem em vídeo, exibida em telão aos participantes da quarta edição do painel do Mapa Econômico do RS – no evento promovido pelo Jornal do Comércio, no começo da noite de quinta-feira (17), em Santa Maria.
E anunciou: no dia 30 de outubro, o governo divulgará o resultado de uma consultoria dedicada justamente a identificar os potenciais e traçar um planejamento, com a venda da imagem do Rio Grande do Sul a potenciais investidores. Na ocasião, deverá ser anunciada a criação da agência de desenvolvimento do Estado.
"Perpassam governos, e o Brasil não tem um plano de desenvolvimento determinado para seguir, com metas a cumprir. Aqui no Estado, ainda estamos muito desalinhados, e é preciso fazer essa conexão. Eventos como o Mapa Econômico são uma semeadura para essa conexão, para conhecer as pessoas que fazem a economia acontecer mas suas regiões. No Estado, estamos trabalhando para fazer essa mudança necessária para potencializar oportunidades", comenta Derly Fialho.
O objetivo do evento realizado no Lab Criativo de Santa Maria era debater potenciais e oportunidades de desenvolvimento na retomada econômica das Regiões Central, Jacuí Central e vales do Jaguari, Taquari e Rio Pardo.
E Fialho destacou alguns desses potenciais locais: "É uma região vocacionada aos serviços e ao agroalimento, mas há espaço e muito sendo desenvolvido para um agro mais moderno, alinhado com o potencial criativo e acadêmico desta região".