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Mapa Econômico do RS mostra onde estão as oportunidades para a região Sul, Campanha e Fronteira Oeste
Conheça 15 iniciativas em que já se destacam entre as atividades econômicas ou têm projetos com potencial de alavancar o desenvolvimento dessa parte do Rio Grande do Sul
Conheça 15 iniciativas em que já se destacam entre as atividades econômicas ou têm projetos com potencial de alavancar o desenvolvimento dessa parte do Rio Grande do Sul. Acesse a edição completa do Mapa Econômico do RS aqui.
1. Energia eólica
A maior parte da potência instalada de energia eólica do Rio Grande do Sul está na região Sul e Fronteira Oeste. Já existem importantes parques com aeorgeradores em Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar, Chuí e Rio Grande. Além disso, projetos que somam cifras bilionárias estão previstos para Uruguaiana, Alegrete, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Lavras do Sul, São Gabriel, Bagé, Piratini, Pinheiro Machado, Pedras Altas, Jaguarão, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Chuí, São José do Norte.
2. Hidrogênio Verde
Considerado o combustível do futuro, que poderá ser exportado, o hidrogênio verde precisa de energia renovável em grande escala – eólica e solar – para ser produzido. Além disso, demanda uma indústria e base portuária. O Porto de Rio Grande tem um dos principais projetos do País. Existe a possibilidade de instalação de parques eólicos offshore (no mar) e a criação de uma indústria de equipamentos para atender a essa demanda, com investimentos bilionários.
3. Biorefinaria e Complexo energético com termelétrica a gás
A Refinaria Riograndense, mais antiga do Brasil criada em 1930, recebeu investimento para se tornar a primeira biorrefinaria integral no País. Também em Rio Grande, há o projeto de complexo a gás com terminal de regaseificação, que prevê um investimento de R$ 6 bilhões. O grupo espanhol Cobra está disposto a tocar o empreendimento, mas ainda depende da aprovação de trâmites burocráticos na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
4. Logística portuária e indústria
O Porto de Rio Grande é a principal porta logística da economia gaúcha. Estima-se que, pelo porto, circule até 25% do PIB do Rio Grande do Sul. Com o maior distrito industrial do Estado junto ao porto, desde 2020, a região recebeu R$ 9,4 bilhões em investimentos. Também está na região um dos principais portos de águas internas do Rio Grande do Sul, em Pelotas. Na Fronteira Oeste, passam pelo Porto Seco de Uruguaiana 4,5% do PIB do Rio Grande do Sul, no segundo maior porto seco da América Latina.
5. Fertilizantes
Rio Grande concentra seis plantas industriais para a produção de fertilizantes que, nos últimos anos, mobilizaram R$ 2,5 bilhões em investimentos para ampliação da produção. O polo de fertilizantes responde por 60% das importações no Porto de Rio Grande para atender à crescente demanda do agro brasileiro. O principal produto importado é o fosfato. Em Lavras do Sul, deve entrar em operação em 2024 a primeira planta de produção de fertilizantes abastecida por uma mina local, com estimativa de atender a 15% da demanda gaúcha pelo produto.
6. Pecuária bovina
As regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste concentram 70% do rebanho de quase 12 milhões de animais destinados à pecuária bovina de corte do Rio Grande do Sul. Os maiores rebanhos estão concentrados em Alegrete, Santana do Livramento, Uruguaiana, Dom Pedrito e Rosário do Sul. A produção responde por 53% da demanda gaúcha por proteína animal. Em 2022, foram encaminhados 1,8 milhão de cabeças de gado para o abate. Na região, concentrados em Bagé, Alegrete e São Gabriel, estão 5 dos 16 frigoríficos credenciados no Rio Grande do Sul para o abate de bovinos. Também se descata a chamada carne premium, de maior valor agredada, com melhoramento genético e raças selecionadas.
7. Tradição no arroz
As regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste concentram 70,4% do arroz produzido no Brasil. O arroz corresponde a 10,6% do Valor Bruto de Produtividade do Rio Grande do Sul, em torno de R$ 14,5 bilhões. As maiores áreas de cultivo estão em Santa Vitória do Palmar, Uruguaiana, Itaqui, Alegrete e Dom Pedrito. As maiores beneficiadoras de arroz do Estado estão instaladas em Itaqui, Pelotas e São Borja.
8. Nova fronteira da soja
Entre 2010 e 2020, a área plantada de soja nas regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste saltou de 392 mil para 1,3 milhão de hectares, e já responde a pelo menos 28% da produção gaúcha do grão. Representa um potencial de Valor Bruto de Produtividade de pelo menos R$ 17 bilhões. As maiores lavouras de soja na região estão em Dom Pedrito, São Gabriel, Piratini, Santa Vitória do Palmar e São Borja. No Porto Indústria de Rio Grande, estão instaladas algumas das principais beneficiadoras da soja destinada à exportação.
9. Florestas plantadas / eucalipto
As regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste concentram 25% da área de florestas plantadas no Rio Grande do Sul. São pelo menos 260 mil hectares, a maior parte, 62%, com eucaliptos. Mas a produção também inclui acácia negra e pinus. As florestas plantadas abastecem a produção de celulose, papel, produtos de madeira e móveis. Os maiores plantios estão em Encruzilhada do Sul, Piratini, Cristal e Bagé. Ainda não há plantas de celulose instaladas nesta região, embora se discutam projetos há 20 anos. Em Rio Grande, há produção de cavacos e pallets a partir de florestas plantadas na região, para exportação.
10. Vinhos
A região da Campanha Gaúcha conquistou o selo de indicação geográfica na produção de vinhos. São 4,1 milhões de hectares de uvas plantadas entre 14 municípios, com 267 rótulos e 5 milhões de litros de vinhos reconhecidos por esta procedência. Santana do Livramento tem a maior área plantada do Estado com uvas destinadas à indústria. Também se destacam pela produção Candiota, Bagé e Dom Pedrito.
11. Olivais/Azeite
O Rio Grande do Sul tem plantio atual de 6 mil hectares de oliva, com 80% da produção de 4 mil toneladas de olivas entre as regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste. Há, no entanto, potencial para até 1 milhão de hectares plantados no Estado. Os maiores olivais da região estão em Encruzilhada do Sul, Canguçu, Pinheiro Machado, Bagé e São Gabriel. Sai daqui 80% do azeite produzido no Brasil, totalizando, em 2022, 448,5 mil litros do produto. São 17 fábricas no Estado e em Caçapava do Sul e Canguçu estão duas entre as 100 melhores do mundo.
12. Frutas/Conservas
Pelotas é o maior produtor de pêssegos do Rio Grande do Sul e o principal polo produtor de pêssego em calda no Brasil. Entre 2020 e 2023, 40 mil toneladas do produto foram exportadas a partir do Sul do Estado. Na última safra, 60 milhões de latas de compotas de frutas foram envasadas na região. O número inclui ainda figos e abacaxis.
13. Indústria da Pesca
O setor conta com oito indústrias ativas, especialmente entre Rio Grande e Pelotas, empregando 2,5 mil pessoas e um faturamento acumulado de aproximadamente R$ 900 milhões por ano. Mais de 40% da produção é destinada à exportação.
14. Indústria da Saúde
Está em Pelotas o primeiro Arranjo Produtivo Local da indústria da saúde, que emprega em torno de 1,5 mil pessoas. O polo concentra 10 empresas especializadas e é referência nacional na produção de equipamentos para UTIs, cadeiras de rodas, equipamentos auditivos e odontológicos. As indústrias atuam em um hub conjunto com universidades locais.
15. Pesquisa e inovação
A região Sul, Campanha e Fronteira Oeste concentram diversas universidades federais – UFPel, Furg e Unipampa – e particulares, como UCPel e Urcamp. A academia impulsiona a inovação e a criação de empresas de tecnologia e polos de inovação como o Pelotas Parque Tecnológico. Também há unidades da Embrapa, que ajudou muito no desenvolvimento do agronegócio da região.
A maior parte da potência instalada de energia eólica do Rio Grande do Sul está na região Sul e Fronteira Oeste. Já existem importantes parques com aeorgeradores em Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar, Chuí e Rio Grande. Além disso, projetos que somam cifras bilionárias estão previstos para Uruguaiana, Alegrete, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Lavras do Sul, São Gabriel, Bagé, Piratini, Pinheiro Machado, Pedras Altas, Jaguarão, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Chuí, São José do Norte.
2. Hidrogênio Verde
Considerado o combustível do futuro, que poderá ser exportado, o hidrogênio verde precisa de energia renovável em grande escala – eólica e solar – para ser produzido. Além disso, demanda uma indústria e base portuária. O Porto de Rio Grande tem um dos principais projetos do País. Existe a possibilidade de instalação de parques eólicos offshore (no mar) e a criação de uma indústria de equipamentos para atender a essa demanda, com investimentos bilionários.
3. Biorefinaria e Complexo energético com termelétrica a gás
A Refinaria Riograndense, mais antiga do Brasil criada em 1930, recebeu investimento para se tornar a primeira biorrefinaria integral no País. Também em Rio Grande, há o projeto de complexo a gás com terminal de regaseificação, que prevê um investimento de R$ 6 bilhões. O grupo espanhol Cobra está disposto a tocar o empreendimento, mas ainda depende da aprovação de trâmites burocráticos na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
4. Logística portuária e indústria
O Porto de Rio Grande é a principal porta logística da economia gaúcha. Estima-se que, pelo porto, circule até 25% do PIB do Rio Grande do Sul. Com o maior distrito industrial do Estado junto ao porto, desde 2020, a região recebeu R$ 9,4 bilhões em investimentos. Também está na região um dos principais portos de águas internas do Rio Grande do Sul, em Pelotas. Na Fronteira Oeste, passam pelo Porto Seco de Uruguaiana 4,5% do PIB do Rio Grande do Sul, no segundo maior porto seco da América Latina.
5. Fertilizantes
Rio Grande concentra seis plantas industriais para a produção de fertilizantes que, nos últimos anos, mobilizaram R$ 2,5 bilhões em investimentos para ampliação da produção. O polo de fertilizantes responde por 60% das importações no Porto de Rio Grande para atender à crescente demanda do agro brasileiro. O principal produto importado é o fosfato. Em Lavras do Sul, deve entrar em operação em 2024 a primeira planta de produção de fertilizantes abastecida por uma mina local, com estimativa de atender a 15% da demanda gaúcha pelo produto.
6. Pecuária bovina
As regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste concentram 70% do rebanho de quase 12 milhões de animais destinados à pecuária bovina de corte do Rio Grande do Sul. Os maiores rebanhos estão concentrados em Alegrete, Santana do Livramento, Uruguaiana, Dom Pedrito e Rosário do Sul. A produção responde por 53% da demanda gaúcha por proteína animal. Em 2022, foram encaminhados 1,8 milhão de cabeças de gado para o abate. Na região, concentrados em Bagé, Alegrete e São Gabriel, estão 5 dos 16 frigoríficos credenciados no Rio Grande do Sul para o abate de bovinos. Também se descata a chamada carne premium, de maior valor agredada, com melhoramento genético e raças selecionadas.
7. Tradição no arroz
As regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste concentram 70,4% do arroz produzido no Brasil. O arroz corresponde a 10,6% do Valor Bruto de Produtividade do Rio Grande do Sul, em torno de R$ 14,5 bilhões. As maiores áreas de cultivo estão em Santa Vitória do Palmar, Uruguaiana, Itaqui, Alegrete e Dom Pedrito. As maiores beneficiadoras de arroz do Estado estão instaladas em Itaqui, Pelotas e São Borja.
8. Nova fronteira da soja
Entre 2010 e 2020, a área plantada de soja nas regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste saltou de 392 mil para 1,3 milhão de hectares, e já responde a pelo menos 28% da produção gaúcha do grão. Representa um potencial de Valor Bruto de Produtividade de pelo menos R$ 17 bilhões. As maiores lavouras de soja na região estão em Dom Pedrito, São Gabriel, Piratini, Santa Vitória do Palmar e São Borja. No Porto Indústria de Rio Grande, estão instaladas algumas das principais beneficiadoras da soja destinada à exportação.
9. Florestas plantadas / eucalipto
As regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste concentram 25% da área de florestas plantadas no Rio Grande do Sul. São pelo menos 260 mil hectares, a maior parte, 62%, com eucaliptos. Mas a produção também inclui acácia negra e pinus. As florestas plantadas abastecem a produção de celulose, papel, produtos de madeira e móveis. Os maiores plantios estão em Encruzilhada do Sul, Piratini, Cristal e Bagé. Ainda não há plantas de celulose instaladas nesta região, embora se discutam projetos há 20 anos. Em Rio Grande, há produção de cavacos e pallets a partir de florestas plantadas na região, para exportação.
10. Vinhos
A região da Campanha Gaúcha conquistou o selo de indicação geográfica na produção de vinhos. São 4,1 milhões de hectares de uvas plantadas entre 14 municípios, com 267 rótulos e 5 milhões de litros de vinhos reconhecidos por esta procedência. Santana do Livramento tem a maior área plantada do Estado com uvas destinadas à indústria. Também se destacam pela produção Candiota, Bagé e Dom Pedrito.
11. Olivais/Azeite
O Rio Grande do Sul tem plantio atual de 6 mil hectares de oliva, com 80% da produção de 4 mil toneladas de olivas entre as regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste. Há, no entanto, potencial para até 1 milhão de hectares plantados no Estado. Os maiores olivais da região estão em Encruzilhada do Sul, Canguçu, Pinheiro Machado, Bagé e São Gabriel. Sai daqui 80% do azeite produzido no Brasil, totalizando, em 2022, 448,5 mil litros do produto. São 17 fábricas no Estado e em Caçapava do Sul e Canguçu estão duas entre as 100 melhores do mundo.
12. Frutas/Conservas
Pelotas é o maior produtor de pêssegos do Rio Grande do Sul e o principal polo produtor de pêssego em calda no Brasil. Entre 2020 e 2023, 40 mil toneladas do produto foram exportadas a partir do Sul do Estado. Na última safra, 60 milhões de latas de compotas de frutas foram envasadas na região. O número inclui ainda figos e abacaxis.
13. Indústria da Pesca
O setor conta com oito indústrias ativas, especialmente entre Rio Grande e Pelotas, empregando 2,5 mil pessoas e um faturamento acumulado de aproximadamente R$ 900 milhões por ano. Mais de 40% da produção é destinada à exportação.
14. Indústria da Saúde
Está em Pelotas o primeiro Arranjo Produtivo Local da indústria da saúde, que emprega em torno de 1,5 mil pessoas. O polo concentra 10 empresas especializadas e é referência nacional na produção de equipamentos para UTIs, cadeiras de rodas, equipamentos auditivos e odontológicos. As indústrias atuam em um hub conjunto com universidades locais.
15. Pesquisa e inovação
A região Sul, Campanha e Fronteira Oeste concentram diversas universidades federais – UFPel, Furg e Unipampa – e particulares, como UCPel e Urcamp. A academia impulsiona a inovação e a criação de empresas de tecnologia e polos de inovação como o Pelotas Parque Tecnológico. Também há unidades da Embrapa, que ajudou muito no desenvolvimento do agronegócio da região.