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O projeto Mapa Econômico do RS, que marca os 90 anos do JC, tem como objetivo mapear economicamente todo o Estado, em 5 regiões, mostrando as principais atividades, peculiaridades, desafios e avanços de cada território. Ao decorrer do ano, será realizado um evento em cada região. A partir de cada evento, será produzido um caderno especial com conteúdo exclusivo. Você encontrará todos esses conteúdos neste espaço, selecionando-os no mapa interativo.
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"Entendemos que o Parque Tecnológico representa o conhecimento acadêmico que a universidade tem", diz Artur Gibbon

"Entendemos que o Parque Tecnológico representa o conhecimento acadêmico que a universidade tem", diz Artur Gibbon


Reginp/Divulgação/JC
Lançado em 2019, o Inova RS é um programa do governo do Estado que pretende incluir o Rio Grande do Sul no mapa global da inovação a partir da construção de parcerias estratégicas entre a sociedade civil organizada e os setores empresarial, acadêmico e governamental. O objetivo é que o Estado se torne referência em desenvolvimento regional baseado em inovação até 2030. De acordo com a previsão, a vocação da Região Sul se concentra em desenvolver especialização inteligente nas áreas de biotecnologia, automação e inteligência artificial nos setores do agronegócio, economia do mar e saúde.
Um dos vetores identificados como potencialidade da região pelo programa Inova RS é a Economia do Mar. O programa do governo do Estado aponta como uma das principais vocações dos municípios do Sul a capacidade de gerar inovação e negócios a partir dos ambientes costeiros e portuários. A mola propulsora desse movimento está estabelecida desde 2013, quando a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) fundou o OceanTec, parque tecnológico e científico que já traz no nome sua principal característica. "Entendemos que o Parque Tecnológico representa o conhecimento acadêmico que a universidade tem. Sempre fomos bons em ciências do mar, somos uma cidade cercada de água e temos força nessa área. Por isso nosso parque se chama OceanTec", explica o diretor, Artur Gibbon. Foi na Furg que nasceu o primeiro curso de Oceanografia do País, em 1970. O objetivo do OceanTec é estimular a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação por meio da integração entre a academia, a sociedade, a iniciativa privada e os governos.
Dentro do parque funcionam startups e empresas convencionais, com cerca de 150 pessoas. Além do ambiente universitário, que dá acesso a laboratórios e grupos de pesquisa, o local promove a conexão entre empresas e empreendedores, que passam a gerar negócios entre si.
De acordo com Gibbon, a universidade volta seus esforços para consolidar na região o conceito de Economia Azul - que é a economia do mar, baseada em atividades relacionadas aos ambientes costeiros, guiada pelo princípio da sustentabilidade, tanto econômica quanto ambiental. A ideia é que, a partir de Rio Grande, seja possível conectar as cidades banhadas pelo Oceano Atlântico e pela Lagoa dos Patos, desenvolvendo atividades inovadoras, pesquisas e negócios, estimulando atividades econômicas que distribuam renda e promovam a qualidade de vida nas cidades da região.
"Nossa visão de futuro é que a cidade seja referência internacional em Economia Azul, gerando desenvolvimento a partir das atividades relacionadas ao mar", afirma Gibbon. Exemplo disso é a iniciativa chamada de Grande Pacto pela Inovação.