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CULTURA Notícia da edição impressa de 13 de Agosto de 2021.

Tambor sopapo será patrimônio imaterial de Pelotas

A sexta-feira (13) será um dia histórico para a cultura do povo negro no RS. Em Pelotas, a prefeita Paula Mascarenhas sanciona a lei que declara o tambor sopapo patrimônio imaterial da cidade.  Na ocasião, o Museu Júlio de Castilhos receberá, de José Batista (projetista dos Sopapos do Projeto CaBoBu, violeiro e músico), um dos instrumentos musicais que será incorporado ao acervo da instituição.

A sexta-feira (13) será um dia histórico para a cultura do povo negro no RS. Em Pelotas, a prefeita Paula Mascarenhas sanciona a lei que declara o tambor sopapo patrimônio imaterial da cidade.  Na ocasião, o Museu Júlio de Castilhos receberá, de José Batista (projetista dos Sopapos do Projeto CaBoBu, violeiro e músico), um dos instrumentos musicais que será incorporado ao acervo da instituição.

Apesar de ser o museu mais antigo do Estado e com um acervo de aproximadamente 10 mil itens, as peças vinculadas à cultura negra no Museu Julio de Castilhos limitam-se a poucas fotografias. "Receber o tambor sopapo, com toda a história que esse tipo de instrumento teve nas charqueadas, na Pelotas do século XIX e, posteriormente, no carnaval da cidade, configura-se como signo de resistência e elo das pessoas negras com sua pátria-mãe, a África", destaca a diretora do museu Julio de Castilhos, Doris Couto,

"Os museus, de modo geral, incluem artefatos e objetos vinculados às elites. Nesse sentido, estaremos promovendo uma reparação histórica com a admissão do sopapo produzido por José Batista, que foi um artífice fundamental no desenvolvimento dos sopapos por meio do Projeto CaBoBu, criado pelo músico Giba Giba", analisa a secretária da Cultura, Beatriz Araujo.

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