Uma reunião tratou da renovação da concessão da Ponte Internacional da Integração, que liga os municípios de São Borja - no Brasil - e Santo Tomé - na Argentina-. Lideranças do Estado e do município estão em constante mobilização para acompanhar e buscar alternativas com relação ao final do contrato de concessão da, que se encerra no dia 29 de agosto deste ano.
O atual contrato é originado de uma parceria pública-privada (PPP) entre os governos federais da Argentina e do Brasil e iniciativa privada na década de 1990, que teve um investimento de cerca de U$$50 milhões. Existe uma preocupação, sobretudo de São Borja, com relação a manutenção das atividades da estrutura do complexo do porto seco, que foi criado através de um acordo entre os dois países e conta com um Centro Unificado de Fronteira, com disponibilização de serviços aduaneiros. Atualmente, cerca de 800 pessoas trabalham no local, que assegura 28% do comércio entre ambos os países vizinhos.
Os participantes da reunião demonstraram preocupação com o fim da concessão e o impacto econômico que irá ocasionar na região, caso este término aconteça em agosto. Assim, as autoridades municipais, estaduais e federais sugeriram a renovação do contrato com a atual concessionária (Mercovia S/A), por um período determinado, até que possam ser organizadas todas as questões burocráticas para um posterior contrato definitivo. Entretanto, o governo brasileiro ainda aguarda uma sinalização do governo argentino sobre o tema.
O prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto, defendeu a prorrogação, pois, conforme ele, o atual consórcio empresarial tem se mostrado eficiente nas operações, "além de ser um modelo exemplo na América Latina", segundo ele. Do mesmo modo, Bonotto compreende que se houver a estatização ambos os países serão prejudicados. O representante da Mercovia/SA, José Luís Vazzoler, comentou que a empresa está disposta a conversar com os dois países em conjunto e resolver o problema.
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