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RECONHECIMENTO Notícia da edição impressa de 12 de Março de 2020.

Queijo artesanal da Serra é o primeiro a receber chancela do INPI

Produto originário dos Campos de Cima da Serra é fabricado em 34 municípios do Estado e de Santa Catarina

Produto originário dos Campos de Cima da Serra é fabricado em 34 municípios do Estado e de Santa Catarina


/AIRES MARIGA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Depois de uma longa caminhada, o queijo artesanal serrano é o primeiro queijo brasileiro a obter uma Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO), o que representa uma conquista importante para a região produtora, que engloba 16 municípios do Rio Grande do Sul e 18 municípios catarinenses. O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) já reconheceu a IG "Campos de Cima da Serra", em publicação no início deste mês
Depois de uma longa caminhada, o queijo artesanal serrano é o primeiro queijo brasileiro a obter uma Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO), o que representa uma conquista importante para a região produtora, que engloba 16 municípios do Rio Grande do Sul e 18 municípios catarinenses. O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) já reconheceu a IG "Campos de Cima da Serra", em publicação no início deste mês
A indicação representa reconhecimento das especificidades da região e a valorização e proteção do produto. Ela foi concedida em nome da Federação das Associações de Produtores de Queijo Artesanal Serrano dos Campos de Cima da Serra do RS e SC (Faproqas), entidade na qual os agricultores estão organizados, e que passa a utilizar um selo escolhido pelos produtores e aprovado pelos órgãos de controle. Para esta conquista, o trabalho dos produtores de queijo foi fundamental, além da assistência técnica direta de extensionistas da Emater, no Rio Grande do Sul, e da Epagri, em Santa Catarina, que se dedicaram a este trabalho por quase 20 anos.
Produtor de reconhecida notoriedade, o queijo artesanal serrano é rico em história, pois é produzido desde o povoamento dessa região pelos açorianos que subiram de Laguna, os que vieram de Santo Antônio da Patrulha e alguns tropeiros que por ali se estabeleceram, também de origem lusitana. O gado xucro (chimarrão) que ali fora deixado pelos padres jesuítas, foi amansado e começou a ser ordenhado para a confecção do queijo. Este conhecimento foi trazido pelos povoadores que formaram as primeiras fazendas cruzou séculos e a receita foi transmitida através das gerações, chegando aos atuais produtores, que têm grande orgulho em manter a tradição e a cultura.
Hoje, estima-se que cerca de três mil produtores ainda elaboram estes queijos, embora nem todos estejam inseridos no mercado ou produzam apenas para consumo da família. "Esse momento é muito importante para os pecuaristas familiares da região para habilitar as queijarias que produzem o produto e possuem, pelo menos, inspeção municipal, para que possam vender seus queijos em todo território nacional. Este alinhamento de inspeção e certificação é um grande estímulo para o desenvolvimento deste território", afirma o médico veterinário João Carlos Santos da Luz, que participou do processo para obtenção da chancela.
 
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