Porto Alegre, ter, 15/04/25

Publicada em 07 de Abril de 2025 às 00:30

UFPel vai sediar pesquisa sobre vacinas veterinárias

A scientist works at the laboratory of the Institute of Biological Sciences of the Federal University of Minas Gerais (UFMG) in Belo Horizonte, Brazil, on March 18, 2021. - Scientists at the UFMG have developed a COVID-19 genotyping test that costs a 10% of the traditional genetic sequencing test. The test can monitor strains P.1 (Manaus) and P.2 (Rio de Janeiro) in addition to the B.1.1.7 (British) and the B.1.351 (South African). (Photo by DOUGLAS MAGNO / AFP)

A scientist works at the laboratory of the Institute of Biological Sciences of the Federal University of Minas Gerais (UFMG) in Belo Horizonte, Brazil, on March 18, 2021. - Scientists at the UFMG have developed a COVID-19 genotyping test that costs a 10% of the traditional genetic sequencing test. The test can monitor strains P.1 (Manaus) and P.2 (Rio de Janeiro) in addition to the B.1.1.7 (British) and the B.1.351 (South African). (Photo by DOUGLAS MAGNO / AFP)

/DOUGLAS MAGNO / AFP/ DIVULGAÇÃO/ JC
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Pela primeira vez, a Universidade Federal de Pelotas será a instituição sede de um projeto financiado pelo programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Intitulado INCT de Vacinas Veterinárias, a iniciativa reunirá pesquisadores da própria UFPel e de uma série de outras organizações do Brasil e do exterior, liderados pelo professor Odir Dellagostin. O objetivo é desenvolver soluções inovadoras para prevenção de doenças em animais de produção. Para tanto, o projeto receberá um apoio financeiro na casa de quase R$ 15 milhões, que financiará a pesquisa por 15 anos.
A proposta enviada pela UFPel obteve a nota máxima no contexto da chamada pública destinada à seleção de novos projetos para o programa, realizada durante o ano de 2024. Os resultados foram divulgados no final de março. Para esta edição, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e seus parceiros destinaram um montante de R$ 1,5 bilhão para o financiamento de pesquisas, cujo maior aporte de recursos vem do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). 
O projeto da universidade em Pelotas buscará o desenvolvimento de imunizantes voltados para animais de produção, mas não apenas estes; prevê-se, também, a criação de kits diagnósticos e outros tipos de bioinsumos veterinários. Tais tecnologias serão voltadas para doenças de grande impacto no contexto da pecuária e na saúde pública. Algumas delas ainda serão inéditas, como para a enterite necrótica aviária, a rodococose equina, a enteropatia proliferativa suína e a esporotricose felina; entretanto, serão buscadas otimização de vacinas para doenças para as quais estas já existem, como a leptospirose, a raiva silvestre e outras.
Para chegar a esse resultado, será utilizada a tecnologia conhecida como vacina recombinante. Ela é desenvolvida a partir do uso de técnicas de engenharia genética, ou seja, de manipulação do DNA do agente causador. Os genes são manipulados para que produzam uma molécula que estimule a resposta imune do animal.

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