A biblioteca do Sesc Canoas reforça seu compromisso com a inclusão ao ampliar seu acervo com livros em braille, garantindo que mais pessoas tenham acesso à literatura de forma acessível. A iniciativa busca democratizar o conhecimento e promover a leitura entre pessoas com deficiência visual, oferecendo uma seleção diversificada de títulos voltados ao público infantil e infantojuvenil.
Entre as obras, "O Mundinho Azul", de Ingrid Biesemeyer Bellinghausen, aborda o desenvolvimento emocional na infância, enquanto "Nunca Conte com os Ratinhos", de Silvana D'Angelo, trata do aprendizado por meio dos erros. "O Grande e Maravilhoso Livro das Famílias", de Ros Asquith e Mary Hoffman, explora a diversidade familiar, e "Delícias e Gostosuras", de Ana Maria Machado, fala do universo da culinária.
O acervo também conta com títulos que destacam diferentes culturas e tradições. "As Panquecas de Mama Panya", de Mary e Rich Chamberlin, transporta os leitores a uma vila africana, enquanto "Maracatu", de Sônia Rosa, celebra essa tradicional manifestação cultural brasileira. "Era uma vez uma Gota de Chuva", de Judith Anderson, apresenta uma narrativa poética sobre o ciclo da água, e "Histórias de Avô e Avó", de Arthur Nestrovski, resgata memórias afetivas e o vínculo entre gerações.
A mais recente adição ao acervo é a edição em braille e fonte ampliada de "Lélia Gonzalez", de Flávia Martins de Carvalho, que homenageia a trajetória de uma das intelectuais mais importantes do movimento negro no Brasil. "A leitura deve estar ao alcance de todos. Disponibilizar um acervo acessível é uma forma de garantir que mais pessoas possam se conectar com histórias, aprender e se emocionar", afirma a Auxiliar de Biblioteca do Sesc Canoas, Bárbara Cristine da Silva Trindade.