Com pouco mais de 50% do recebimento de uva previsto concluído para este período, a Cooperativa Vinícola Garibaldi, com sede na cidade de mesmo nome, se encaminha para os 30 dias finais da vindima. O recebimento das uvas deve encerrar no início de março. Até agora, 14,5 milhões de quilos de uva já chegaram para serem processadas. A vinícola projeta que, até o final deste perído, cerca de 28 milhões de quilos sejam entregues pelos cooperativados com propriedades em toda região.
Duas das principais variedades para a elaboração de espumantes, que podem ser considerados os carros-chefe da empresa, Chardonnay e Pinot Noir, já tiveram a safra encerrada, assim como a Viognier - uva utilizada para elaboração do borbulhante homônimo, premiado com ouro duplo no concurso argentino Vinus de 2024. Além dessas, outras castas para a elaboração de vinhos brancos tiveram a colheita encerrada. É o caso, por exemplo, da Pálava, com a qual a cooperativa lançou, no ano passado, o primeiro vinho do país com essa uva originária da República Tcheca, de intenso potencial aromático. Somam-se à Pálava as uvas Malvasia e Sauvignon Blanc - também responsável por recente lançamento da marca.
Em meio ao recebimento final de algumas outras variedades brancas para vinho, caso da Riesling e da Alvarinho, e para espumante, a título da Prosecco, a cooperativa se prepara para a chegada das viníferas tintas. Nesse combo, entram as tradicionais Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, Marselan e Ancellotta. Além disso, boa parte de uvas comuns também vão aportar à cooperativa. A lista inclui Bordô e Isabel, cuja principal utilização se direciona aos saborosos sucos integrais da marca.
Cerca de 470 cooperados da Garibaldi estão fazendo a entrega da safra, que deve ser concluída na primeira semana de março. As condições climáticas têm se mostrado muito boas e indicam para uma safra com o mesmo padrão de qualidade registrado nos últimos anos.