Um estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) usa como referência o Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) implantado pela Prefeitura de Novo Hamburgo no transporte coletivo municipal. O documento de 54 páginas, intitulado "Insumos para a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana", cita o município como case no capítulo "Garantir o controle público sobre a receita e o cadastro do SBE".
Um estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) usa como referência o Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) implantado pela Prefeitura de Novo Hamburgo no transporte coletivo municipal. O documento de 54 páginas, intitulado "Insumos para a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana", cita o município como case no capítulo "Garantir o controle público sobre a receita e o cadastro do SBE".
De acordo com a prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt, o sistema dá maior transparência aos recursos arrecadados e a todas as informações sobre o transporte coletivo, possibilitando o controle do poder público sobre as tarifas comercializadas e utilizadas no transporte coletivo.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da prefeitura de Novo Hamburgo, em outras cidades, quem controla a venda das passagens são as empresas de transporte coletivo, que acabam ficando com as informações sobre os valores arrecadados. Isso também ocorria em Novo Hamburgo, a licitação do transporte público municipal concluída no final do ano passado mudou o sistema. O dinheiro de passagens compradas e não utilizadas ficavam com as empresas. Agora, os recursos vão para o Fundo Municipal de Mobilidade Urbana e de Transporte Público de Novo Hamburgo para ser reinvestido no setor. A Prefeitura contratou a Companhia Municipal de Urbanismo (Comur) para gerenciar o SBE.
O estudo do Bndes conta com parceria do Ministério das Cidades e apoio do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento Brsail (ITDP) e da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos. O objetivo é subsidiar o Governo Federal na criação de uma Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. O foco são as 21 Regiões Metropolitanas (RM) com mais de um milhão de habitantes, tendo como horizonte os próximos 30 anos.
As propostas apontadas envolvem Promover a formalização, previsibilidade e aprimoramento das regras da prestação do serviço; Garantir o controle público sobre a receita e o cadastro do SBE (onde o BNDES cita Novo Hamburgo como um dos cases); Implementar uma estrutura de gestão de dados para elaboração de políticas nacionais de transporte público coletivo; e Fomentar a criação de estruturas de gestão metropolitana no planejamento e na gestão do transporte público.