O Trapiche do Laranjal, parte integrante da paisagem da lagoa e atrativo turístico desde 1968, já pode ser novamente aproveitado pelos pelotenses e visitantes. A estrutura e componentes do equipamento público foram reconstruídos, após a destruição provocada pelo rigor do vento e pela força das águas da madrugada de 13 de maio deste ano.
As obras de reerguimento do Trapiche custaram cerca de R$ 650 mil e proporcionaram a elevação da estrutura em um metro. Hoje, a altura é de seis metros e não mais de cinco. O estrado da plataforma foi construído com madeiras mais estreitas, para garantir durabilidade e evitar que as tábuas se soltem com facilidade. A espessura dos mourões - postes de sustentação - é mais forte que a antiga. Os corrimãos também foram refeitos, assim como os pontos para contemplação.
Cabe lembrar que o trapiche já havia passado por uma reforma em 2023, com reabertura ao público em janeiro deste ano. Estima-se que, durante a alta temporada, mais de 45 mil pessoas passem pelo local.
A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, lembrou que, nos primeiros dias pós-enchente, quando do planejamento de retomada, da definição de medidas e decisões, participou de reunião com o secretariado, nas imediações do Trapiche destruído. "O trapiche é o símbolo mais visitado de Pelotas. Precisamos recuperá-lo até o final deste ano", afirmou naquela ocasião. "Agora, o Laranjal retoma sua força, sua marca. Que Pelotas siga esse exemplo de compromisso e de trabalho sério", pontuou a gestora.
O secretário de Gestão da Cidade e Mobilidade urbana, Daniel Mussi, cuja pasta foi responsável pela fiscalização da execução do projeto de reconstrução do trapiche, disse que o local representa o sentimento da população de pertencimento daquela estrutura, e conduziu uma salva de palmas à prefeita, ressaltando sua força para ultrapassar uma pandemia, seca, enchentes, preservando vidas.