A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) retoma as atividades presenciais nesta quarta-feira (2), após suspensão das aulas presencias no início da semana por causa do surto de rotavírus em alunos e funcionários. A decisão pela volta foi devido à curva decrescente de casos atendidos, sobretudo, no Hospital Universitário, segundo a vice-reitora Martha Adaime. Nesta terça-feira (1), não houve novos registros identificados na casa de saúde.
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) retoma as atividades presenciais nesta quarta-feira (2), após suspensão das aulas presencias no início da semana por causa do surto de rotavírus em alunos e funcionários. A decisão pela volta foi devido à curva decrescente de casos atendidos, sobretudo, no Hospital Universitário, segundo a vice-reitora Martha Adaime. Nesta terça-feira (1), não houve novos registros identificados na casa de saúde.
Até esta terça-feira, 292 diagnósticos haviam sido confirmados na cidade, segundo a prefeitura. Destes, 186 casos são da UFSM. O rotavírus é transmitido por contato pessoa a pessoa, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, ou propagação aerossóis. Os sintomas clássicos são os quadros de diarreias e vômitos.
A vice-reitora da universidade afirma desconhecer a origem da contaminação e aguarda os resultados das amostra de alimentos e água que foram enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen/RS) de diversas regiões de Santa Maria. "Em um levantamento informal feito pela coordenadoria de cada curso, estimamos que 30% a 40% dos 14.109 estudantes do campus sede estão contaminados. A nossa primeira preocupação foi evitar a circulação desse vírus que é muito contagioso", conta. Se confirmado esse dado posteriormente, significa que a contaminação pode ter chegado a 5,6 mil estudantes da UFSM. A manifestação dos sintomas variam de pessoa para pessoa, ou seja, muitas delas podem não ter necessitado atendimento médico.
Já no diagnóstico oficial dos pacientes do Hospital Universitário foram identificados 186 estudantes com o rotavírus. Na semana passada, foram diagnosticados 19 casos na quinta-feira (26) e 20 na sexta-feira (27). O pico de casos foi no sábado (28), com 58 infectados. "Não há casos graves e nem internação", diz Martha Adaime.
Além das suspensão das atividades presenciais, foi realizado o reforço na higienização de espaços, como, as salas de aula, o Refeitório Universitário (RU), os sanitários e a Casa do Estudante (CEU). A vice-reitora enfatiza que os alunos que apresentam sintomas como náusea, vômito e/ou diarreia não podem transitar em espaços públicos. "Após os primeiros sintomas, em até 24 horas, não deve sair de casa e hidratar com muita água. Caso a situação persista ou esteja difícil procurar uma unidade de saúde. É muito importante que as pessoas que apresentem sintomas não compareçam à universidade", explica Martha Adaime. Ela afirma que os estudantes que precisarem se ausentar devem realizar a abertura de um processo para realização de atividades domiciliares pela internet (portal.ufsm.br/documentos).
Um dos lugares de maior movimento da UFSM, o Restaurante Universitário atenderá nesta quarta-feira (2) exclusivamente os alunos da Casa do Estudante (CEU). Nos dias 3, 4 e 5 de outubro, o local estará disponível também para estudantes com Benefício Socioeconômico. Os dois restaurantes universitários terão atendimento restabelecido na segunda-feira (7) para toda a comunidade universitária. A ação visa reduzir a circulação de pessoas e a utilização dos banheiros coletivos. "Nós fazemos 10 mil a 11 mil refeições por dia, por isso, há uma necessidade de planejamento nesse momento", complementa vice-reitora.