O município de Rio Grande, no Sul do Estado, pretende a partir desta segunda-feira (2) regularizar a coleta de lixo; Uma nova empresa foi contratada para assumir o serviço na quinta-feira (29). A Sustentare Saneamento deverá recolher 176 toneladas de lixo por dia para suprir a demanda e normalizar a situação. O contrato com antiga empresa foi rompido devido a problemas como o número reduzido dos caminhões e a falta do quadro de funcionários, de acordo com o secretário de Zeladoria, Vinicius de Moraes.
O município de Rio Grande, no Sul do Estado, pretende a partir desta segunda-feira (2) regularizar a coleta de lixo; Uma nova empresa foi contratada para assumir o serviço na quinta-feira (29). A Sustentare Saneamento deverá recolher 176 toneladas de lixo por dia para suprir a demanda e normalizar a situação. O contrato com antiga empresa foi rompido devido a problemas como o número reduzido dos caminhões e a falta do quadro de funcionários, de acordo com o secretário de Zeladoria, Vinicius de Moraes.
O serviço da coleta é realizado de segunda a sábado no município. Em setembro, a previsão é de que sejam retiradas 4.550 toneladas dos bairros, devido ao acumulo de resíduos por conta do serviço atrasado. Os bairros mais afetados com a problemática do acúmulo de detritos são Castelo Branco, São Miguel, São João e Profilurb, segundo o secretário. "Terá um caminhão extra nesta semana só nessas locais para normalizar a situação", promete.
A empresa foi contratada em regime emergencial para trabalhar até novembro, com a possibilidade de renovação até o período de um ano. O pagamento será realizado pelo valor de R$ 205,60 por tonelada de lixo orgânico coletada, e a pesagem é feita em um ponto de transbordo na cidade - depois, o resíduo vai para um aterro em Candiota.
Com a nova empresa na cidade, algumas mudanças também ocorrerão na coleta de lixo, como a disponibilidade de GPS em todos os caminhões que permite o monitoramento em tempo real da coleta. Também contará com 12 caminhões - destes 9 são novos e três pertencem ao ano de 2022. Cerca de 90% da força de trabalho da Itapress Soluções Ambientais, empresa cujo contrato foi encerrado, será utilizada pela nova empresa.
A antiga prestadora devia, por contrato, trabalhar com 10 caminhões. No entanto, devido à necessidade de manutenção mecânica nos veículos, alguns deles não iam para as ruas, o que ajudou a causa problema na coleta de lixo em alguns bairros. Outra problemática apontada era a ausência do GPS dos caminhões a fim de possibilitar o acompanhamento da prefeitura de Rio Grande do serviço prestado pela antiga empresa.
Além disso, o município tem o serviço de coleta seletiva uma vez por semana. Os resíduos secos são transportados para as cinco cooperativas de reciclagem. A cooperativa Santa Rita que conta com 25 trabalhadores, é a que recebe a maior quantidade de material. No entanto, o secretário afirma que ainda há problema na separação do lixo na cidade. "A gente tem o problema na separação do lixo. Os moradores não separam ou misturam o lixo seco e orgânico. Isso também traz problemas", comenta o secretário de Zeladoria de Rio Grande.