Fechado desde fevereiro de 2023 por conta de um vazamento de gasolina, um posto de gasolina na região central de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, busca por novos negócios para alavancar a área. O proprietário do espaço, que fica em uma área nobre da cidade - além de ser no Centro, está localizada a três quadras da beira-mar - almeja parceiros de negócios a fim de viabilizar novas oportunidades comerciais no espaço.
Fechado desde fevereiro de 2023 por conta de um vazamento de gasolina, um posto de gasolina na região central de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, busca por novos negócios para alavancar a área. O proprietário do espaço, que fica em uma área nobre da cidade - além de ser no Centro, está localizada a três quadras da beira-mar - almeja parceiros de negócios a fim de viabilizar novas oportunidades comerciais no espaço.
O posto da bandeira Ipiranga foi desativado tão logo foi identificado o vazamento, entre as ruas XV de Novembro e Júlio de Castilhos. A última operação ainda em andamento era da loja de conveniência, fechada definitivamente em maio deste ano. "É uma área muito nobre, acredito que em breve teremos um destino para um parceiro comercial explorar a área. Estamos procurando um parceiro para fazer alguma locação", afirma o proprietário do imóvel e do terreno, Leonardo Denardi. Ele aborda que ainda não há um projeto específico e que o futuro das operações dependerá do que será decido em conjunto com os novos membros do negócio. O empresário também atua na gestão da Construtora Denardi, responsável por diversos empreendimentos na cidade.
"Se usaremos ou não da estrutura do local dependerá do tipo de negócio que será estabelecido, pode ser uma farmácia, um restaurante, mas ainda não sabemos", diz Leonardo Denardi.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) explica que, em fevereiro de 2023, ocorreu um vazamento de gasolina a partir de um tanque subterrâneo de combustível. A fundação também aborda que os tanques subterrâneos foram removidos pelo empreendedor. E, na ocasião, foram instaladas duas barreiras hidráulicas com objetivo de evitar a propagação da contaminação para outros pontos da cidade, através da água. Junto a isso, o combustível vazado contido na barreira de contenção foi removido por sucção.
Para a remediação da água subterrânea que restou contaminada, houve inicialmente a injeção de solução de Persulfato de sódio nos pontos com histórico da presença de contaminantes e, posteriormente, alteração do agente oxidante para gás Ozônio. A eficiência do sistema de remediação adotado foi avaliada semestralmente por meio de campanhas analíticas da qualidade da água subterrânea.
De acordo com a Fepam, a última campanha de monitoramento, realizada em junho apontou "resultados inferiores aos valores de referência" para as substâncias nocivas detectadas", sendo recomendada a reclassificação da área de Área Contaminada sob Intervenção para Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação, de acordo com a fundação. O monitoramento semestral deverá ser mantido por um período mínimo de dois anos, para confirmar os resultados obtidos.
Segundo a Fepam, o pedido de liberação de uso do imóvel à fundação por parte do empreendedor. E, reforça que qualquer ação fora do previsto, a fundação precisa ser procurada para orientação.