A cidade de Guaíba, na Região Metropolitana, vivencia um período de retomada das atividades pouco mais de dois meses após a enchente que atingiu o município. A recuperação total da cidade, conforme previsão feita pela prefeitura, deve ocorrer somente no final de 2024. A cidade ainda prossegue com o processo de limpeza - remoção dos entulhos e lavagem das ruas. Está prevista também a entrega da nova ponte da avenida Ismael Chaves Barcellos, que foi destruída pela enxurrada.
A cidade de Guaíba, na Região Metropolitana, vivencia um período de retomada das atividades pouco mais de dois meses após a enchente que atingiu o município. A recuperação total da cidade, conforme previsão feita pela prefeitura, deve ocorrer somente no final de 2024. A cidade ainda prossegue com o processo de limpeza - remoção dos entulhos e lavagem das ruas. Está prevista também a entrega da nova ponte da avenida Ismael Chaves Barcellos, que foi destruída pela enxurrada.
No período mais crítico, o Lago Guaíba atingiu a marca de 8,4 metros na cidade - a cota de inundação de 5,2 metros. Uma parte desse volume foi em razão da cheia do Rio Jacuí. Por causa disso, o município, com quase 100 mil habitantes, chegou a ter 14 mil pessoas desabrigadas - algumas delas, inclusive, da vizinha Eldorado do Sul. O Executivo estima um prejuízo de R$ 140 milhões oriundos da chuvas. "Até o final do ano a gente consegue reorganizar a cidade", planeja o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata.
O prefeito comenta que, para realizar a projeção de retomada da normalidade é necessária a análise e suporte mensal do orçamento por parte do governo federal. "Assim como foi na pandemia, este momento também é de fragilidade. É necessário para fazer essa reposição mês a mês. É isso que os prefeitos do Rio Grande do Sul estão pedindo, repor as perdas", explica Maranata, que esteve presente na Marcha dos Prefeitos, movimento feito pelos mandatários gaúchos em Brasília, na semana passada.
O município está em processo de finalização de limpeza. Até esta segunda-feira (8) foram retirados 36 mil metros cúbicos de entulhos derivados das cheias dos meses passados. Dessa forma, Guaíba se encaminha para uma nova fase de reconstrução pós-enchentes, segundo o prefeito Marcelo Maranata. "O trabalho que inicia agora é de lavar as ruas e de fazer desobstrução dos bueiros. E também o maquinário pesado fazendo a limpeza da tubulação. É isso que nós estamos fazendo e que irá se intensificar nos próximos 10 dias", comenta Marcelo Maranata.
Também será finalizada a entrega da construção da nova ponte da avenida Ismael Chaves Barcellos. A obra teve investimento de R$ 1 milhão do Ministério do Desenvolvimento Regional para a execução. Devido à desestruturação da ponte, o poder público decidiu interditar o local até que sejam instaladas parte das galerias de concreto necessárias para garantir o fluxo de trânsito e a segurança da travessia. O trabalho de instalação das galerias e da liberação do trânsito deverá ocorrer nos próximos dias, se o tempo ajudar.
Além disso, a prefeitura decidiu que não será necessária a construção do Centro de Acolhimento Humanitário devido ao número de 80 desabrigados que estão no Ginásio Coelhão. A ideia é realizar o projeto de auxílio moradia de R$ 1 mil por mês para os moradores que ainda estão no local de acolhimento, segundo o prefeito.