Porto Alegre,

Publicada em 08 de Julho de 2024 às 18:06

Chuvas causam queda de 7,2% na economia de Caxias do Sul em maio

Setor industrial foi um dos mais prejudicados, com redução de 7,6%

Setor industrial foi um dos mais prejudicados, com redução de 7,6%

CLAITON DORNELLES/arquivo/cidades
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jornal cidades
Os dados sobre a economia de Caxias do Sul, maior cidade do Interior gaúcho, referentes ao mês de maio de 2024, revelam impactos negativos causados pela recente catástrofe climática no Rio Grande do Sul. Em comparação com abril de 2024, a economia local sofreu uma queda de 7,2%, afetando todos os setores. 
Os dados sobre a economia de Caxias do Sul, maior cidade do Interior gaúcho, referentes ao mês de maio de 2024, revelam impactos negativos causados pela recente catástrofe climática no Rio Grande do Sul. Em comparação com abril de 2024, a economia local sofreu uma queda de 7,2%, afetando todos os setores
Apesar dos números negativos, que já eram esperados, o resultado surpreendeu. "A expectativa inicial era de uma queda de dois dígitos em maio", afirmou o diretor de Planejamento, Economia e Estatística da CIC Caxias Tarciano Mélo Cardoso. De acordo com Cardoso, a catástrofe climática trouxe diversos desafios para a atividade econômica, incluindo bloqueios logísticos, atrasos no fornecimento, redução na demanda e indisponibilidade de sistemas. 
A indústria caiu 7,6% em maio em relação a abril. As vendas e compras industriais foram as mais afetadas, com quedas de 17,1% e 14,1%, respectivamente. Já o comércio registrou uma queda de 5,5% em maio de 2024 em relação a abril. Os serviços apresentaram uma queda de 7,3% em maio de 2024 em relação a abril, mas um crescimento de 8,9% em comparação com maio de 2023.
Para o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, o que mais preocupa nesta fase de reconstrução do Rio Grande do Sul é a falta de efetividade nas medidas do governo federal de socorro à infraestrutura, aos municípios e às empresas para restabelecer a economia gaúcha. "Estão mais preocupados com o CEP de quem vai tomar o dinheiro do que efetivamente com os efeitos que os recursos vão gerar na recuperação do estado", reiterou Loro.
 

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