O Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas, na Região Metropolitana, está em processo de reconstrução do danos causados pelas enchentes de maio. Devido aos estragos na infraestrutura do local, a estimativa que a casa de saúde, que fica no bairro Mathias Velho - um dos mais atingidos na cidade - retorne a operar no primeiro trimestre de 2025, de acordo com o diretor administrativo do HPS, Marcelo Elísio. Ele ainda comenta que a higienização do local, que conta com uma equipe de 30 funcionários, será concluída somente no mês de julho, quase dois meses após a enchente.
O Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas, na Região Metropolitana, está em processo de reconstrução do danos causados pelas enchentes de maio. Devido aos estragos na infraestrutura do local, a estimativa que a casa de saúde, que fica no bairro Mathias Velho - um dos mais atingidos na cidade - retorne a operar no primeiro trimestre de 2025, de acordo com o diretor administrativo do HPS, Marcelo Elísio. Ele ainda comenta que a higienização do local, que conta com uma equipe de 30 funcionários, será concluída somente no mês de julho, quase dois meses após a enchente.
O diretor da instituição conta que a água atingiu cerca de 2,20 metros no HPS e atingiu todo o primeiro pavimento da instituição. Por causa disso, foram danificadas as redes elétrica, a hidráulica e a de gases. Também sofreram danos os pisos, móveis em geral e dos equipamentos de todo o primeiro andar. Com isso, a direção estima, no total, um prejuízo de R$ 70 milhões por conta das chuvas.
"Reerguer essa estrutura física será um símbolo para a Mathias Velho e para Canoas. Em um cenário otimista acredito que no primeiro trimestre no ano que vem retomaremos as atividades do HPS", comenta Marcelo Elísio.
Em um primeiro momento, foi realizado uma faxina mais robusta que inclusive contou com a retirada de entulhos. "Agora está fase da limpeza mais refinada para chegar a última etapa, que é a desinfecção com a nossa equipe de controle de infecção hospitalar", conta o diretor.
Após a higienização completa, os próximos passos serão a reconstrução da rede elétrica, da hidráulica, da gasoterapia e da climatização. Concluído o processo, a direção do hospital focará na aquisição de equipamentos e imobiliários. Marcelo, no entanto, não estipula prazos para que isso ocorra.
O HPS atende 102 municípios, servindo aproximadamente 2 milhões e meio de habitantes. Devido ao dilúvio os 700 funcionários e os pacientes foram transferidos o Hospital Nossa Senhora da Graças. "Cerca de 60% da equipe dos funcionários do HPS mora na região (Mathias Velho) e foram afetados pelas chuvas. E tem pessoas que tiveram literalmente a água até o teto e estavam lá se colocando a disposição para trabalhar. Isso é a essência de quem trabalha na saúde", analisa o diretor, ao observar que o desafio, também, envolve a retomada através dos funcionários.
Além disso, uns dos maiores desafios é conciliar as duas operações: a manutenção das atividades hospitalares que estão ocorrendo no Nossa Senhora das Graças e paralelamente angariar recursos para os trabalhos de reconstrução da Mathias Velho, de acordo com o diretor administrativo. "É um início de uma caminhada. Estamos trabalhando em várias frentes em níveis municipal, estadual e federal para buscar recursos", comenta o Marcelo Elísio. Ele informa que, até o momento foi sinalizado aproximadamente R$ 2,5 milhões em emendas parlamentares para a casa de saúde.