Após mais de um mês das enchentes que assolaram o povo gaúcho, Veranópolis, na Serra, ainda sofre com o principal acesso bloqueado. A BR-470 , que liga o município a Bento Gonçalves, demorará mais de um ano para ser reconstruída após os deslizamentos de terra. Por causa disso, a prioridade do poder público é a reconstrução da ponte que liga Cotiporã a Bento Gonçalves - também danificada pelas chuvas. A expectativa que essa via de acesso esteja pronta até setembro, segundo o prefeito de Veranópolis, Waldemar De Carli.
Após mais de um mês das enchentes que assolaram o povo gaúcho, Veranópolis, na Serra, ainda sofre com o principal acesso bloqueado. A BR-470 , que liga o município a Bento Gonçalves, demorará mais de um ano para ser reconstruída após os deslizamentos de terra. Por causa disso, a prioridade do poder público é a reconstrução da ponte que liga Cotiporã a Bento Gonçalves - também danificada pelas chuvas. A expectativa que essa via de acesso esteja pronta até setembro, segundo o prefeito de Veranópolis, Waldemar De Carli.
Na situação atual, as rotas alternativas são por Antônio Prado, Vila Flores e Nova Roma do Sul ou por Vacarias até Caxias do Sul. "A distância entre a nossa cidade e Porto Alegre, hoje, chega a 300 quilômetros. E pela BR-470 era de 160 quilômetros. O caminho que antes era realizado em duas horas e meia, agora é feito de quatro a sete horas", comenta o prefeito. Além disso, a estrada tem 10 quilômetros sem pavimentação com descidas e subidas o que dificulta o deslocamento.
"A Defesa Civil está analisando o nosso pedido. Se sair como planejamos, a expectativa é que a ponte de 120 metros esteja finalizada em até 90 dias. De final de agosto até início de setembro a via está concluída", informa Waldemar De Carli.
Ele ainda informa que a construção da ponte terá o orçamento de R$ 4,3 milhões. A vantagem desse trajeto é que além de ser todo pavimentado, são apenas 14 quilômetros a mais de distância em relação a BR-470.
Na BR-470 circulavam, em média, oito mil veículos leves e pesados diariamente que transportam mercadoria e pessoas. "Continua caindo pedra nas encostas. Em menos de 12 meses a rodovia não abre", afirma o chefe do Executivo.
Os deslizamentos de terra nas encostas da Serra causara prejuízos na economia da cidade. O município tem na produção de frutas cítricas e uvas, suínos, aviário e gado leiteiro as principais fontes de renda. Todas elas sofreram danos pelas enchentes.
A estimativa de prejuízo só na agricultura é de, no mínimo R$ 30 milhões. "Ainda não um número exato, mas pode chegar até de R$ 60 milhões", diz.
Já a área urbana de Veranópolis foi pouco danificada, com somente um bairro que foi alagado por poucas horas, segundo o prefeito. No total, foram 40 casas destruídas pelas chuvas. Além disso, 18 alugueis sociais foram destinados pela prefeitura e 13 famílias estão no aguardo desta habitação na casa de parentes e familiares.