A cidade de Lajeado já recolheu 80 mil toneladas de entulhos do município até esta quarta-feira (5). O lixo corresponde a mil caminhões cheios e foram transferidos para a saibreira que está localizado na divisa do município com Cruzeiro do Sul. Além disso, nos próximos dias mais de 40 mil toneladas de árvores, lama, móveis, materiais de construção, resíduos orgânicos, entre outros, serão retirados das ruas da cidade, de acordo com o secretário do Meio Ambiente, Saneamento, Sustentabilidade (SEMA) de Lajeado, Everson Marques Araújo. Dessa forma, o município retirará 120 mil toneladas de entulhos por causa das enxurradas do mês de maio.
A cidade de Lajeado já recolheu 80 mil toneladas de entulhos do município até esta quarta-feira (5). O lixo corresponde a mil caminhões cheios e foram transferidos para a saibreira que está localizado na divisa do município com Cruzeiro do Sul. Além disso, nos próximos dias mais de 40 mil toneladas de árvores, lama, móveis, materiais de construção, resíduos orgânicos, entre outros, serão retirados das ruas da cidade, de acordo com o secretário do Meio Ambiente, Saneamento, Sustentabilidade (SEMA) de Lajeado, Everson Marques Araújo. Dessa forma, o município retirará 120 mil toneladas de entulhos por causa das enxurradas do mês de maio.
A decisão de transferir o lixo para a saibreira foi da prefeitura em conjunto com o Ministério Público e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM). "Ali na saibreira já acontecia extração mineral e já era uma área impactada ambientalmente. Então, será colocado este material lá, preenchendo esta cava, posteriormente este material será reconfigurado. Pois, na medida do possível, conforme secado o lodo será retirado o material que não é para ficar ali", explica o secretário. O aterro também recebe lixo de Cruzeiro do Sul, Estrela, Marcos de Souza e Santa Clara.
O Executivo explica que, apesar de aproximadamente 90% das ruas estarem limpas não é possível afirmar uma data de conclusão das ações de limpeza devido a quantidade de entulhos que ainda estão presentes no município. "A partir do dia 5 de maio começamos a limpar, porque o lixo é uma questão emergencial. E a gente precisa que a cidade e os acessos estejam limpos", comenta.
Além disso, o processo de separação dos materiais é complexo, pelo fato de estar todo encharcado e junto com outros elementos. "O rio, além de molhar, vem e mistura tudo. A gente faz a segregação possível dos materiais, e desloca para o aterro. Além disso, lá também é separado em setores", comenta o chefe da pasta.
Em maio, o município teve a maior precipitação mensal registrada desde o início da medição da série histórica, em 2001, com 625,2 milímetros - a média histórica é de 149,1mm, de acordo com a Estação Meteorológica da Universidade do Taquari (Univates). Por causa disso, Rio Taquari registrou mediação de até 33,35 durante o período da enchente do mês de maio.