A prefeitura de Caxias do Sul confirmou, nesta terça-feira, que dos 140 voos comerciais das quatro companhias áreas (Gol, Latam, Azul e Voepass) previstos para o mês de maio, 32 não pousaram no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani devido às condições climáticas - ou 23%. A neblina é a principal causadora dos cancelamentos no local. Dos seis voos do dia, dois foram desviados para outros aeroportos. Em comparação, em abril foram cancelados/alternados 20 voos de 108 previstos, isto é, 18% da malha prevista do mês.Em maio, mês da pior calamidade climática no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Hugo Cantergiani se tornou um corredor humanitário com recebimento de donativos em mais de 300 aeronaves provenientes de várias partes do país e também novos voos comerciais, devido ao fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Devido a este novo momento do aeroporto, no dia 23 de maio, o prefeito Adiló Didomenico encaminhou à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) documento solicitando a internacionalização do aeroporto pertencente ao município.
A prefeitura de Caxias do Sul confirmou, nesta terça-feira, que
dos 140 voos comerciais das quatro companhias áreas (Gol, Latam, Azul e Voepass) previstos para o mês de maio,
32 não pousaram no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani devido às condições climáticas - ou 23%.
A neblina é a principal causadora dos cancelamentos no local. Dos seis voos do dia, dois foram desviados para outros aeroportos. Em comparação, em abril foram cancelados/alternados 20 voos de 108 previstos, isto é, 18% da malha prevista do mês.
Em maio, mês da pior calamidade climática no Rio Grande do Sul,
o Aeroporto Hugo Cantergiani se tornou um corredor humanitário com
recebimento de donativos em mais de 300 aeronaves provenientes de várias partes do país e também novos voos comerciais, devido ao fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Devido a este novo momento do aeroporto, no dia 23 de maio, o prefeito Adiló Didomenico encaminhou à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) documento
solicitando a internacionalização do aeroporto pertencente ao município.
Paralelo a isso, o município está trabalhando para melhorar a infraestrutura do espaço, que terá ampliação das áreas de embarque e desembarque e instalação de equipamentos e procedimentos que auxiliam na decolagem e pouso em dias de chuva e neblina, a exemplo do PAPI (Precision Approach Path Indicator) e a homologação de um procedimento RNP AR 15, que permitirá um ganho operacional da ordem de 50 a 70% da possibilidade de pouso desde que ambos, aeronave e tripulantes, estejam habilitados para tal.
Outras melhorias incluem aquisição de equipamentos de raios X e obras na pista principal de pousos e decolagens. Além disso, Caxias do Sul busca ampliação de 500 metros quadrados da área de embarque e 300 metros quadrados da sala de desembarque. A ideia é que, nesta área, sejam instalados postos da Polícia Federal, a Anvisa e a Receita Federal, o que torna possível a recepção de voos internacionais no Hugo Cantergiani.
No dia 27 de maio, o ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, fez a solicitação para que o equipamento ILS, usado para operações sob neblina e que está no Aeroporto Salgado Filho, possa ser usado em Caxias do Sul durante esse período em que o Salgado Filho não está operando. Ainda não há previsão sobre esse pedido, uma vez que o aeroporto de Porto Alegre passa por um período de vistoria após os alagamentos.