Porto Alegre,

Publicada em 27 de Junho de 2024 às 18:26

Aeroporto de Santa Cruz do Sul poderá receber voos noturnos

Equipamentos serão instalados até dezembro; cidade do Vale do Rio Pardo busca ter conexão com São Paulo

Equipamentos serão instalados até dezembro; cidade do Vale do Rio Pardo busca ter conexão com São Paulo

LUIZ FERNANDO BERTUOL/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Liliane Moura
 O Aeroporto Luiz Back da Silva, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, contará com o balizamento noturno - instalação de dispositivos que permitem a operação do espaço em 24 horas - até dezembro deste ano. A melhoria é uma demanda de décadas do município e terá investimento de R$ 300 mil, de acordo com o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Cesar Cechinato. O terminal tem como objetivo se tornar uma possível alternativa para receber voos enquanto o Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, ficar fechado.
 O Aeroporto Luiz Back da Silva, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, contará com o balizamento noturno - instalação de dispositivos que permitem a operação do espaço em 24 horas - até dezembro deste ano. A melhoria é uma demanda de décadas do município e terá investimento de R$ 300 mil, de acordo com o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Cesar Cechinato. O terminal tem como objetivo se tornar uma possível alternativa para receber voos enquanto o Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, ficar fechado.
O balizamento noturno contará com a instalação de luzes de cabeceira e luzes de eixo para orientar os pilotos durante a fase final do pouso. "É para qualificar o nosso aeroporto para permitir pousos e decolagens à noite de madrugada. O Luiz Back atende não só Santa Cruz do Sul, mas toda a região do Vale do Rio Pardo e Taquari", comenta Cesar Cechinato.
Os reparos estão no contexto em que o principal aeroporto gaúcho está inviabilizado - e ainda sem previsão de retorno. Antes das enxurradas, o aeródromo do Vale do Rio Pardo tinha voos comerciais para Porto Alegre com até nove passageiros, durante três vezes por semana, operado pela Azul.
"Durante o período de 5 a 24 de maio deste ano, o Luiz Beck da Silva se tornou um hub regional de socorro aos desalojados e desabrigados. E foram realizados 266 pousos e decolagens de aviões de todos os tamanhos", comenta o secretário Cesar Cechinato sobre a importância do aeródromo na fase das enchentes. 
No mês passado, a prefeita Helena Hermany apresento em Brasília  ao ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, documento com uma série de propostas para qualificar e aprimorar as instalações do Luiz Beck da Silva. Entre as medidas estão a ampliação do comprimento e largura da pista, de 1.300 metros para 1.500m, além da ampliação em 12 metros da largura. A expansão permitiria a operação de aeronaves de maio porte, como jatos comerciais e aviões de médio alcance.
O documento também aponta que com o aumento de pátio, seria possível criar áreas dedicadas para o embarque e desembarque, abastecimento e manobras, melhorando, assim, a eficiência das operações. Junto a isso ampliação do aeroporto de Santa Cruz do Sul antecipa o crescimento dos serviços e permite que o aeródromo esteja preparado para atender uma demanda maior de passageiros e cargas, no futuro.
"A prioridade é o balizamento noturno. Em seguida, vamos buscar o projeto de aumento do comprimento e largura da pista e isso não será realizado neste ano. Mas pretendemos que o projeto de aumento da pista inicie logo após a conclusão do balizamento", aborda o secretário, sobre a perspectiva de ampliação dos serviços aéreos serem no período de médio e longo prazo sem informar a data das ações.
Também no encontro foi apresentado verbalmente o plano de linha aérea diária para São Paulo em voo direto ou em conexão. No entanto, ainda não há previsão para que isso ocorra, mas a ideia é que, com a possibilidade de receber voos noturnos, Santa Cruz do Sul se coloque no radar das linhas aéreas para essa operação.
O chefe da pasta comenta ainda que a iniciativa poderia mais investimentos para a região. "A economia do Rio Pardo e do Vale do Taquari sustenta um voo diário para São Paulo", complementa Cesar Cechinato.
 

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