Porto Alegre,

Publicada em 25 de Junho de 2024 às 18:12

Vale do Taquari deve ter chuva acima da média no inverno

Previsão, feita pelo Núcleo de Informações Hidrometeorológicas da Univates, prevê ação do La Niña na cidade

Previsão, feita pelo Núcleo de Informações Hidrometeorológicas da Univates, prevê ação do La Niña na cidade

ISABELLE RIEGER/ARQUIVO/CIDADES
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O Núcleo de Informações Hidrometeorológicas (NIH) da Universidade do Vale do Taquari (Univates) divulgou o boletim de previsão para o inverno na região, destacando os principais prognósticos. Para o Vale do Taquari, a tendência é de que o mês de julho registre as menores temperaturas médias e de que a estação tenha chuvas distribuídas de forma mais irregular ao longo de julho e agosto, com volumes acima da média normal - uma má notícia para a região que, desde setembro, sofreu com três enchentes.
O Núcleo de Informações Hidrometeorológicas (NIH) da Universidade do Vale do Taquari (Univates) divulgou o boletim de previsão para o inverno na região, destacando os principais prognósticos. Para o Vale do Taquari, a tendência é de que o mês de julho registre as menores temperaturas médias e de que a estação tenha chuvas distribuídas de forma mais irregular ao longo de julho e agosto, com volumes acima da média normal - uma má notícia para a região que, desde setembro, sofreu com três enchentes.
De acordo com o NIH, que se baseia nos Centros Internacionais de Meteorologia, a região está sob neutralidade climática, sem a influência dos fenômenos El Niño ou La Niña. Contudo, de acordo com dados da Administração Nacional de Oceano e Atmosfera (NOAA) dos Estados Unidos, há uma probabilidade de 65% de que o fenômeno La Niña (em que uma das características é o aumento no volume de chuvas)  retorne no trimestre que compreende os meses de julho, agosto e setembro deste ano.
O La Niña está previsto para começar na segunda metade do inverno. Ainda assim, não se espera uma influência significativa durante esta estação. Devido ao seu estabelecimento tardio e ao processo gradual de resposta da atmosfera, os efeitos serão mais perceptíveis no início da primavera, conforme o Núcleo.
Os eventos de frio intenso continuam a ocorrer no inverno, mas tendem a ser menos frequentes e menos duradouros. Espera-se a ocorrência de ondas de frio, com geadas mais amplas e fortes, especialmente nos meses de junho e julho, quando o frio pode ser mais rigoroso. O Vale do Taquari costuma registrar as menores temperaturas mínimas absolutas em junho, e em julho as menores temperaturas médias.
Para o final da estação, a tendência é de dias com grande amplitude térmica, e não se descarta a possibilidade de ondas de calor em setembro, segundo o boletim meteorológico. Além disso, episódios de frio com chance de geadas tardias podem ocorrer tanto em agosto quanto em setembro, mês que marca o início da primavera.
A tendência para o trimestre, conforme a previsão, é de que as precipitações fiquem acima do padrão climatológico, sendo a média trimestral de 461 milímetros. O prognóstico é de um inverno com chuvas distribuídas de forma mais irregular ao longo de julho e agosto.
 

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