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CCR Via Sul dá prazo para liberar ponte na BR-386, entre Lajeado e Estrela
Trecho passa por obras emergenciais e tem velocidade reduzida para os veículos
A equipe da concessionária CCR ViaSul, concessionária da BR-386, tenta restabelecer rapidamente o tráfego na rodovia, que conecta o interior do Rio Grande do Sul à região metropolitana e transporta mais da metade da produção do Estado. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está acompanhando as obras para o fluxo ser reestabelecido com maior brevidade. A passagem foi bastante afetada pela enchente do Rio Taquari.A concessionária prevê a liberação total do tráfego entre a ponte seca e a ponte do Rio Taquari (do km 349 ao km 350) até a terça-feira (28), em ambos os sentidos da BR-386. No entanto, bloqueios pontuais podem ser necessários para serviços complementares, preferencialmente em horários de menor fluxo, como fins de semana ou à noite.Os motoristas são orientados a respeitar o limite de velocidade de 40 km/h e a sinalização, devido à presença de operários e máquinas nas proximidades das pistas. Mais de 100 trabalhadores e 60 máquinas estão envolvidos nas obras, com um investimento previsto de cerca de R$ 43 milhões.Segundo informações da concessionária, os principais desafios foram liberar o fluxo em uma pista na ponte sobre o Rio Taquari, no km 350, em Estrela, e na ponte seca, no km 349, em Lajeado. Para isso, realizaram serviços de preenchimento de terrapleno com brita drenante, limpeza de resíduos, aplicação de material fresado e sinalização provisória com cones.Após esses trabalhos iniciais, começou a nova fase das obras, que inclui a recomposição de todas as camadas do pavimento e a aplicação de massa asfáltica, ainda em andamento. A sinalização definitiva será implantada como último passo antes da liberação do tráfego.Paralelamente, outras equipes estão recuperando e reforçando as estruturas afetadas pela enchente, incluindo a ponte seca, a ponte sobre o Rio Taquari e a ponte sobre o Arroio Boa Vista. Estas estruturas são constantemente avaliadas e monitoradas, o que permitiu a liberação parcial do tráfego, mas também exigiu bloqueios temporários que ainda podem ocorrer até a conclusão das obras, sem prazo definido.
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