A cidade de Rio Grande, no Sul do Estado, vive a maior enchente da história em 2024. Isso porque o nível da Lagoa dos Patos ultrapassou os 2,05 metros registrados em 1941, até então a marca história no município. De acordo com o boletim informativo da prefeitura, emitido às 11h30 desta sexta-feira, o nível atingiu 2,20, ou seja, 1,40m acima da normalidade - na década de 1940, a cota máxima foi de 1,25m.
A cidade de Rio Grande, no Sul do Estado,
vive a maior enchente da história em 2024. Isso porque o nível da Lagoa dos Patos ultrapassou os 2,05 metros registrados em 1941, até então a marca história no município. De acordo com o boletim informativo da prefeitura, emitido às 11h30 desta sexta-feira,
o nível atingiu 2,20, ou seja, 1,40m acima da normalidade -
na década de 1940, a cota máxima foi de 1,25m.
A notícia que alenta um pouco a população local é que o vento contrariou a expectativa - de sul - e está na direção leste. São quase 1 mil pessoas já retiradas de casa pela Defesa Civil local (958, conforme boletim), com 317 em abrigos oficiais. Todas as casas de bomba da cidade operam normalmente, segundo a prefeitura.
A Universidade Federal do Rio Grande (Furg) está se preparando para abrigar pessoas em três locais (no Cidec-Sul, no CTG Farroupilha e no Caic). As estruturas estão em preparação e devem ser aberta nos próximos dias. Atualmente, a cidade tem abertos os seguintes locais: Esporte Clube Camponês - Arraial, ginásio Wanda Rocha (Cassino), Escola João de Oliveira Martins (Castelo Branco), Escola Vila da Quinta. Abrigo Fábrica de Cordas (direcionado exclusivamente a pessoas ou famílias atípicas, Quiterense (Quitéria), Paróquia Sagrada Família (Cassino), prédio BIG/Carrefour (Centro) e escola Anselmo Dias (Vila Maria).
Cabe ressaltar que as aulas estão suspensas na rede municipal, assim como a coleta seletiva. Diversas ruas estão bloqueadas, por conta da água. A travessia por lancha entre a cidade e São José do Norte segue suspensa. No entanto, o serviço de balsa foi retomado.