Porto Alegre,

Publicada em 10 de Maio de 2024 às 16:16

Canoas não tem previsão para reativar seis casas de bombas

No bairro Rio Branco, um dos equipamentos está submerso; água atingiu 6 metros de altura

No bairro Rio Branco, um dos equipamentos está submerso; água atingiu 6 metros de altura

PREFEITURA DE CANOAS/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Compartilhe:
jornal cidades
Com a força das águas que atingiram Canoas e a Região Metropolitana, a estrutura dos diques Mathias Velho e Rio Branco foi rompida na semana passada, o que ajudou a alagar boa parte da região oeste da cidade. A prefeitura estima uma ruptura de 50 metros em ambas as estruturas, o que causou as enchentes. As casas de bombas 3, 4, 5, 6, 7 e 8 também foram totalmente afetadas e estão com funcionamento imediato comprometido. Essas casas seriam fundamentais para o escoamento da água nos bairros afetados.Com as inundações, os painéis de energia e os geradores foram danificados, impossibilitando a operação. A prefeitura de Canoas só terá uma avaliação mais precisa dos estragos e a previsão da normalização das estruturas quando a água baixar. No bairro Mathias Velho, a régua de medição apontou o nível das águas passando dos 5 metros. Já no Rio Branco, a altura passou da capacidade de medição, com uma estimativa de mais de 6 metros.
Com a força das águas que atingiram Canoas e a Região Metropolitana, a estrutura dos diques Mathias Velho e Rio Branco foi rompida na semana passada, o que ajudou a alagar boa parte da região oeste da cidade. A prefeitura estima uma ruptura de 50 metros em ambas as estruturas, o que causou as enchentes. As casas de bombas 3, 4, 5, 6, 7 e 8 também foram totalmente afetadas e estão com funcionamento imediato comprometido. Essas casas seriam fundamentais para o escoamento da água nos bairros afetados.

Com as inundações, os painéis de energia e os geradores foram danificados, impossibilitando a operação. A prefeitura de Canoas só terá uma avaliação mais precisa dos estragos e a previsão da normalização das estruturas quando a água baixar. No bairro Mathias Velho, a régua de medição apontou o nível das águas passando dos 5 metros. Já no Rio Branco, a altura passou da capacidade de medição, com uma estimativa de mais de 6 metros.
• LEIA MAIS: Prefeito de Canoas fala em 60 dias para que água baixe em toda a cidade

A Secretaria de Obras está realizando estudos técnicos, para encontrar alternativas para escoamento da água que ainda está nos bairros atingidos. O município pretende adquirir e colocar em funcionamento bombas flutuantes. “Mesmo com o rompimento dos diques, acreditamos que há locais onde será possível escoar a água com apoio de bombas flutuantes. Já nos locais mais próximos dos pontos de rompimento, a água deverá escoar por gravidade, na medida em que o rio volte ao seu leito”, frisou o secretário de Obras, Guido Bamberg.

As casas de bombas 1 e 2, no bairro Niterói, seguem com operação normal, com monitoramento 24 horas. Equipes estão se revezando nos locais para resguardar o funcionamento dos equipamentos. O trabalho conta com o apoio da Guarda Municipal, da Polícia Civil e da Diretoria de Trânsito. A prefeitura, em nota, salienta que o pedido de evacuação no bairro Niterói se mantém em razão dos prognósticos de chuva forte nos próximos dias.

Notícias relacionadas