O prefeito de São Leopoldo, Ary Vannazi, decretou situação de calamidade pública diante da elevação do Rio dos Sinos, que registrou nível superior a 8 metros e com rompimento em trecho do dique junto à Casa de Bombas do arroio João Correa. O Comitê de Crise estima que cerca de 100 mil pessoas estão fora de suas casas nas regiões Nordeste, Norte e Oeste. Os pontos mais atingidos com alagamentos de ruas e avenidas são os bairros.
O alerta máximo vinha sendo dado diante das elevações das águas e do transbordamento das bacias do Rio dos Sinos pelo volume de chuvas da última semana. A madrugada inteira foi de resgate pelas equipes e os trabalhos seguem intensos e em locais cada vez de acesso mais difícil. Na sexta-feira (3), o prefeito Ary Vanazzi emitiu alerta para evacuação imediata nestas regiões de São Leopoldo, pedindo que as pessoas buscassem abrigos da prefeitura ou casas de familiares e de amigos, devido a e
Por conta da enchente, o Comitê de Crise decidiu fechar a ponte 25 de Julho, no Centro, e posteriormente a ponte da avenida Mauá nos dois sentidos. O DNIT e a PRF também fecharam a ponte sobre o Rio dos Sinos na BR-116. O último dos quatro acessos sobre o Rio dos Sinos, que é a ponte Henrique Roessler, ao lado do Ginásio Municipal Celso Morbach, que liga o centro a região nordeste e cidades como Novo Hamburgo, foi bloqueada pelo alagamento na rua Doutor Hillebrand. As pontes da BR-116 e da Hillebrand estão permitidas apenas para veículos de emergência e resgate.
As famílias foram removidas para o Ginásio Municipal Celso Morbach e outros abrigos na cidade. Com a possibilidade de transbordo do Rio dos Sinos no Centro da cidade, o prefeito Ary Vanazzi determinou que as pessoas abrigadas no Ginásio Municipal e também em abrigos de duas regiões fossem levadas para o Centro de Eventos no bairro São Borja. A prefeitura articulou a abertura de novos centros de acolhimento: no campus da Unisinos e Sindicato dos Metalúrgicos.